A cápsula articular, um invólucro formado por fibras colágenas que mantém no lugar o líquido que lubrifica a articulação e protege os ossos e tendões, fica inflamada e aumenta de espessura, diminui sua elasticidade e seu volume. Isto que resulta em uma articulação com pouca mobilidade e muita dor, daí o nome de ombro congelado.
A capsulite ocorre em 2% da população geral. É mais frequente, no entanto, em pessoas com idades entre 40 e 60 anos, aqueles que têm diabetes, alterações da tireoide e outros problemas hormonais. Também ocorre mais em mulheres que em homens.
A etiologia exata da doença não é completamente compreendida pela medicina de hoje. Um trauma ou um acidente pode ser o fator desencadeante, assim como uma cirurgia. Mas, mais comumente, ocorre sem qualquer agressão à articulação.
O motivo de ocorrer mais frequentemente em pessoas com problemas hormonais como os diabéticos e alterações da tireoide não se sabe. O que se acredita é que haja uma reação imunológica exagerada do corpo para determinadas condições que danifica as glândulas causando problemas hormonais e no ombro resulta em uma reparação ou cicatrização desmedida da cápsula articular levando à capsulite adesiva.
Possivelmente sem qualquer fator desencadeante, o ombro começa a doer. Ao longo das semanas a dor ganha maior intensidade. A localização costuma ser envolta de todo ombro, irradiando até o cotovelo e escápula algumas vezes.
Tentativas de alongamento ou fortalecimento podem piorar a dor e a inflamação nesta fase da doença, por isso é a fase mais delicada e deve ser acompanhada atentamente por um especialista.
A articulação se torna menos flexível ao longo das semanas e a dor impede ou atrapalha o sono, levando a estados avançados de estresse do doente.
Esta fase dura desde 6 semanas até vários meses.
Ocorre diminuição da amplitude de movimento do ombro e se torna difícil colocar a mão na nuca, lavar os cabelos, coçar as costas ou abotoar o sutiã. A dor costuma diminuir de intensidade nesta fase e sua duração costuma ser de aproximadamente 4 a 5 meses.
Quando a rigidez começa a melhorar lentamente. A recuperação completa da função da articulação ocorre por volta de 2 anos após os sintomas iniciais, se sem tratamento.
A capsulite adesiva pode ser uma doença de manejo bastante desafiador até para bons especialistas. Poucos exames ajudam no diagnóstico que só pode ser confirmado pela experiência clínica do médico.
A ressonância magnética pode mostrar sinais indiretos como redução do espaço articular e espessamento de algumas estruturas ligamentares que estão presentes nesta patologia.
Tratamento da Capsulite Adesiva
Esta é uma doença autolimitada, ou seja, tem um fim definido e se resolve sozinha, mesmo sem a intervenção do médico.
O grande problema é a dor intensa combinada a um ombro sem função pelo período de vários meses. Logo, o tratamento visa abreviar o tempo da doença e diminuir a dor para possibilitar alguma qualidade de vida enquanto a capsulite estiver ativa.
Este é o tratamento de escolha para quase todos os casos. No entanto, pode ser frustrante a evolução lenta e os sintomas intensos.
A maioria dos especialistas recomenda injeções de anti-inflamatórios de ação prolongada e infiltrações articulares com o intuito de esfriar o processo ativo dentro do ombro e possibilitar algum ganho de alongamento com a fisioterapia.
Outras terapias que visam à analgesia, como a acupuntura, também pode ser muito útil.
Manipulação sob anestesia, liberação artroscópica da cápsula articular e outros procedimentos cirúrgicos são reservados para casos selecionados após a falha do tratamento não cirúrgico.
Luis Fernando, via Google
Eu agradeço a Deus por ter feito a cirurgia com o Dr Guilherme, eu passei com 3 médicos e nenhum outro me passou a confiança e qual era realmente o problema que tinha no meu ombro direito.
R. Mendonça, via Google
Sou esportista e há 8 meses estou com uma lesão no ombro e cotovelo esquerdo em decorrência do trabalho, busquei cuidados com outro profissional, mas não houve êxito no tratamento.
Célio Pires, via Google
O doutor Guilherme é muito atencioso e tirou todas as minhas dúvidas em relação ao diagnóstico e o tratamento da minha lesão. Revisou o meu treino da academia e ajudou a adaptar os movimentos. Sem apressar a consulta.
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