Tendão do músculo extensor radial curto do carpo que é acometido nesta doença e participa destes movimentos.
A epicondilite lateral é uma condição degenerativa da inserção de tendões na região lateral do cotovelo. Classicamente é chamada de cotovelo de tenista devido a ocorrer em praticantes do esporte, embora possa acontecer em qualquer pessoa que realize movimentos repetitivos e seja mais frequente em não esportistas.
Os sintomas envolvem dor na região do epicôndilo lateral que pioram com movimentos de extensão do punho e dedos e de agarrar objetos.
Atualmente, acredita-se que o esforço repetitivo provoca micro-lesões (rupturas) do tendão (extensor radial curto do carpo em 90% das vezes) que se liga ao epicôndilo lateral e é responsável por manter o punho em extensão.
Com o reparo da lesão, se forma uma cicatriz (fibrose) precocemente. No entanto, antes de terminar o processo reparatório, existe um novo micro-trauma sobre o tendão enfraquecido responsável pelo início de um novo processo cicatricial que não recupera completamente o tendão formando-se um ciclo vicioso.
Na maioria das vezes podemos identificar uma atividade que exige trabalho intenso dos tendões extensores do punho e dos dedos que é realizada repetidamente e ocasiona a lesão.
Existem muitos exames que podem ajudar a identificar a epicondilite lateral ou o cotovelo de tenista. No entanto, o mais importante é distinguir esta patologia de outras que ocorrem na mesma região do corpo através do exame clínico realizado por um especialista.
São causadoras de dor na região lateral do cotovelo a osteocondrite dissecante do úmero, a artrose do cotovelo, a instabilidade do cotovelo e, mais frequentemente, a síndrome do Túnel Radial.
A síndrome do túnel radial consiste da compressão do nervo interósseo posterior em 5 possíveis sítios anatômicos próximos do cotovelo, causa dor nesta região e está presente junto com a epicondilite lateral em 5% dos casos.
As radiografias costumam vir sem nenhuma alteração nas pessoas com epicondilite lateral. Ultrassonografia e cintilografias costumam identificar a patologia, no entanto as ressonâncias magnéticas são as mais utilizadas e com maior acurácia para o diagnóstico do cotovelo de tenista.
A epicondilite lateral ou cotovelo de tenista é uma doença autolimitada, ou seja, se pararmos de provocar a lesão, ela se cura sozinha. No entanto, o período para que esta melhora ocorra pode demorar até 6 a 9 meses e a maioria das pessoas prefere não suportar os sintomas por períodos de tempo tão longos.
Logo, o primeiro passo para conseguir realizar o tratamento é deixar de causar os micro-traumas aos tendões que são afetados pela epicondilite lateral. Ou seja, é essencial identificar quais atividades exigem a contração dos músculos extensores do punho e dos dedos e modificar a mecânica de execução desta atividade.
Uma vez que não há novas lesões sendo causadas, devemos identificar eventuais patologias associadas como contraturas de musculaturas agonistas e antagonistas. Para manter o grupo de tendões do cotovelo saudável, precisamos realizar uma série de alongamentos regularmente.
Para o alívio da dor, existe uma porção de alternativas dentre elas a compressa gelada, acupuntura, estimulação elétrica (TENS), comprimidos de antinflamatórios, etc.
Outras opções de tratamento contra o cotovelo de tenista estão a terapia de ondas de choque e a infiltração de corticoesteróides diretamente na lesão são extremamente eficazes, porém costumam ser realizadas apenas em casos que não respondem bem ao tratamento inicial com fisioterapia e modificação de hábitos de vida.
O tratamento cirúrgico fica reservado para os 5 a 10% dos casos que não respondem bem às alternativas.
Em geral, o tempo de tratamento para se considerar a cirurgia da epicondilite lateral é de 3 a 4 meses com fisioterapia adequada associada a mudança da atividade que deflagrou a doença, infiltrações, terapia por ondas de choque, tensores, etc.
A cirurgia pode ser realizada por via artroscópica (por vídeo) ou aberta. Nos dois casos consiste em retirar o tecido cicatricial inflamatório e reconstruir o tendão lesionado.
O tempo de recuperação após o procedimento cirúrgico é de alguns meses até a recuperação completa e o sucesso com remissão completa dos sintomas ocorre em mais de 90% dos casos.
Luis Fernando, via Google
Eu agradeço a Deus por ter feito a cirurgia com o Dr Guilherme, eu passei com 3 médicos e nenhum outro me passou a confiança e qual era realmente o problema que tinha no meu ombro direito.
R. Mendonça, via Google
Sou esportista e há 8 meses estou com uma lesão no ombro e cotovelo esquerdo em decorrência do trabalho, busquei cuidados com outro profissional, mas não houve êxito no tratamento.
Célio Pires, via Google
O doutor Guilherme é muito atencioso e tirou todas as minhas dúvidas em relação ao diagnóstico e o tratamento da minha lesão. Revisou o meu treino da academia e ajudou a adaptar os movimentos. Sem apressar a consulta.
Dr Guilherme Noffs - CRMSP 144245 - Este site obedece as orientações do Conselho Federal de Medicina e do Código de Ética Médica, que proíbe a apresentação de fotos de pacientes, resultados ou procedimentos. As informações nele contidas podem variar conforme cada caso e representam apenas uma ideia genérica do atual estágio das técnicas apresentadas, não substituindo, em hipótese alguma, uma consulta médica tradicional e muito menos representando promessas de resultados.