É uma condição degenerativa da inserção de tendões do antebraço e não ocorre apenas em golfistas. A patologia é provocada por movimentos repetitivos com agarre ou por micro traumas na região do antebraço. Portanto, atividades como musculação, crossfit e esportes com raquete e bastão podem provocar esta patologia.
Vale lembrar que esta é uma doença autolimitada. Ou seja, ela tende a melhorar e até a curar completamente quando os fatores desencadeantes deixam de ocorrer. Logo, a mudança de atividade provocadora da lesão ou do modo como ela é executada são necessários.
Os tendões que transmitem a força dos músculos ao osso sofrem pequenas lesões (micro traumas) quando fazemos força. Durante atividades com agarre, os tendões flexores do punho e dos dedos que se ligam ao epicôndilo medial são muito solicitados e podem sofrer pequenas lesões por estresse.
Então, antes que o corpo seja capaz de cicatrizar completamente, ocorre um novo evento semelhante (novo esforço) que solicita muito desses mesmos músculos e tendões e provoca outro micro trauma. Forma-se, então um tecido cicatricial deficiente. Após diversas vezes deste ciclo se repetir, um processo degenerativo se instala e temos a epicondilite medial. Com a doença em curso, o problema no cotovelo pode causar dor e até dificuldade para segurar objetos.
Desta maneira, a epicondilite medial é causada pelo estresse repetitivo dos tendões em atividades com flexão dos dedos e do punho em esportes como a musculação, o crossfit e os que envolvem tacadas e rebatidas, ou em outras atividades com mecanismos semelhantes.
O objetivo principal é quebrar o ciclo vicioso causador da lesão. Logo, primeiro precisamos entender qual atividade provocou a lesão e deixar de fazê-la ou mudar o jeito como a executamos.
Existem alguns dispositivos que auxiliam a mudança da mecânica dos movimentos e podem ser a solução para muitos casos.
O segundo passo para o tratamento é otimizar a cicatrização e o balanço muscular. Na maioria dos casos, o alongamento e o fortalecimento dos músculos do antebraço é inadequado e causa desequilíbrio mecânico. Então, um bom programa de reabilitação fisioterapêutica é importante. Além disso, a fisioterapia pode diminuir a inflamação e acelerar a cicatrização da lesão através de alguns aparelhos e técnicas.
Medicações anti-inflamatórias e compressas com gelo podem diminuir a dor. Nos casos em que a dor é mais persistente, podemos fazer infiltrações na região da lesão para colocar medicações potentes em contato direto com o tecido doente e diminuir os sintomas
Raramente necessária, a cirurgia para epicondilite medial está reservada para os casos em que muitos meses de mudança de atividade e fisioterapia foram tentados exaustivamente e sem sucesso.
A operação consiste de expor e retirar o tecido doente na região do cotovelo. Após a excisão do tecido causador do problema, se faz o reparo do tendão e a revitalização do osso (epicôndilo medial) com micro perfurações que aumentam a circulação de sangue no local e aceleram a cicatrização.
É uma cirurgia que apresenta poucas e raras complicações e a recuperação pós-operatória costuma ocorrer em poucas semanas.
Luis Fernando, via Google
Eu agradeço a Deus por ter feito a cirurgia com o Dr Guilherme, eu passei com 3 médicos e nenhum outro me passou a confiança e qual era realmente o problema que tinha no meu ombro direito.
R. Mendonça, via Google
Sou esportista e há 8 meses estou com uma lesão no ombro e cotovelo esquerdo em decorrência do trabalho, busquei cuidados com outro profissional, mas não houve êxito no tratamento.
Célio Pires, via Google
O doutor Guilherme é muito atencioso e tirou todas as minhas dúvidas em relação ao diagnóstico e o tratamento da minha lesão. Revisou o meu treino da academia e ajudou a adaptar os movimentos. Sem apressar a consulta.
Dr Guilherme Noffs - CRMSP 144245 - Este site obedece as orientações do Conselho Federal de Medicina e do Código de Ética Médica, que proíbe a apresentação de fotos de pacientes, resultados ou procedimentos. As informações nele contidas podem variar conforme cada caso e representam apenas uma ideia genérica do atual estágio das técnicas apresentadas, não substituindo, em hipótese alguma, uma consulta médica tradicional e muito menos representando promessas de resultados.