Um logotipo para um médico chamado dr. Guilherme Noffs

Dor nas Costas

Está sentindo dor nas costas? Pode ser lombalgia!

Entenda a Lombalgia


Lombalgia é definida com dor no dorso desde a última costela até a prega glútea. Dorsalgia se refere à dor localizada desde a última vértebra cervical (C7 – a mais proeminente na região baixa do pescoço) e a região lombar.


Lombociatalgia é a dor lombar com irradiação para o território do nervo ciático (póstero lateral na coxa, glúteo, perna e pé).

 

Sintomas dolorosos com duração de até 4 semanas são chamados agudos, de 4 a 12 semanas de subagudos e acima de 8 semanas de crônicos.

Um diagrama das costas de uma pessoa mostrando a coluna
Um diagrama da coluna mostrando as diferentes visões

O que fazer em uma crise de lombalgia

  • Repouso relativo e no máximo por 48horas: evite permanecer deitado(a) na mesma posição por mais de 2 horas;
  • Retorne gradativamente ao trabalho e às suas atividades habituais;
  • Utilize apenas as medicações recomendadas pelo médico;
  • Compressas quentes/mornas (temperatura confortável) por 15 a 20 minutos podem auxiliar no relaxamento muscular e devem ter um intervalo de 2 horas entre sessões;
  • Procure um médico caso apresente SINAIS DE ALARME como febre, fraqueza, dormência nas pernas, ou se os sintomas persistirem.

 

O que é lombalgia?

O treinamento consiste em ativar músculos habitualmente pouco utilizados e aumentar a estabilização mecânica acessória e, portanto, diminuir a sobrecarga nas articulações intervertebrais, disco intervertebral e ligamentos intervertebrais combatendo a dor e otimizando o condicionamento físico.

 

Trabalharemos apenas exercícios isométricos, ou seja, aqueles em que a contração muscular não provoca movimento.


Os principais grupos musculares a serem trabalhados são os que estabilizam a coluna e a bacia e são eles: PARAESPINHAIS (eretores da espinha ou “lordosantes”); QUADRADO LOMBAR; ABDOMINAIS TRANSVERSOS, OBLÍQUOS E RETO ABDOMINAL; ESTABILIZADORES DA BACIA (glúteo médio, iliopsoas e assoalho pélvico).

Um diagrama do interior do abdômen de uma pessoa com os rótulos camada posterior da bainha do reto e fáscia superficial

Todos os exercícios devem ser realizados com supervisão de um profissional (fisioterapeuta ou educador físico) para a execução correta dos movimentos evitando lesões, para o planejamento correto de tempo de esforço e descanso e para identificação de dores anormais e sinais de alarme.

 

Uma sugestão é que cada série seja composta por execução do exercício por até 10 a 15 segundos APÓS iniciar a dor muscular causada pelo esforço (se possível por 60 a 90 segundos), realize um descanso de 30 a 45 segundos e repita o exercício por 3 a 4 vezes.

 

É esperado que haja piora da dor local (sem irradiações) nas primeiras semanas de exercício. O mais aconselhável é evoluir os exercícios aos poucos e associar caminhadas em ritmo moderado a intenso por 20 a 40 minutos ao final dos exercícios pois isso pode diminuir as dores resultantes do esforço muscular. Geralmente, após 2 a 3 semanas os sintomas devem começar a diminuir e começamos a observar os resultados positivos.

 

Se houver grande intensificação dos sintomas, entre em contato ou vá a um pronto atendimento.

 

Evite usar anti-inflamatórios (profenid, cataflam, flancox, arcoxia, etc.) sem aconselhamento médico.

O treinamento


Pelo menos 1 exercício DE CADA UM DOS 3 GRUPOS deve ser realizado no dia.

Grupo dos Flexores

Uma mulher está fazendo uma prancha em um tapete vermelho.

Ponte pronada:

  • Para iniciar a prática pode ser feita com joelhos no chão, caso haja dificuldade;
  • Pelve encaixada: não “empinar o bumbum”;
  • Escápulas: ombros estão projetados para frente e não permitir saliência das escápulas nas costas “Escápula alada”;
  • Abdome contraído.
Um homem está ajudando uma mulher a sentar-se em uma esteira

Resistência em flexão

  • Joelhos em 90 graus e posição de abdominais em 60 graus ESTÁTICO;
  • Observar abdome para dentro e contraído, pelve encaixada para frente.
Uma mulher está ajoelhada em um tapete ao lado de uma bola de exercícios roxa

Ponte pronada na bola:

  • Pode ser feita substituindo ou em associação com a ponte pronada;
  • Tem nível de dificuldade menor;
  • Mesmos parâmetros devem ser observados

Grupo dos extensores

Resistência em extensão:

Uma mulher está deitada em uma mesa recebendo uma massagem de um homem.
Uma mulher está fazendo flexões em uma bola de exercícios.

O exercício isométrico de resistência em extensão pode ser feito com auxílio de alguém estabilizando os pés, pode ser feito com bola entre outras variações.

Ponte supinada:

Uma mulher está deitada em um tapete de ioga com as pernas cruzadas.
Uma mulher está fazendo uma pose de ponte em um tapete de ioga

A ponte supinada pode ser realizada no chão ou com auxílio de bola:

Uma mulher está deitada em uma esteira com as pernas apoiadas em uma bola de exercícios azul.
Uma mulher está deitada em um tapete de ioga com uma perna levantada.

Iniciar com ponte supinada simples e evoluir para ponte supinada com perna para o alto e ponte supinada com bola após conseguir condicionamento adequado:

Uma mulher está fazendo um exercício em um tapete de ioga.

Grupo dos oblíquos e estabilizadores da pelve

Ponte lateral:

Uma mulher está fazendo uma prancha lateral em um tapete vermelho.
Um homem está fazendo uma prancha lateral em um tapete de ioga.
Uma mulher está fazendo uma prancha lateral em uma bola de exercícios roxa
Uma mulher está fazendo uma prancha lateral ao lado de uma bola de pilates

Em qualquer dos exercícios de ponte lateral existe uma tendência a curvar o corpo perdendo a sustentação da pelve e isto deve ser evitado.

Um homem está deitado de costas com os braços estendidos.
Uma mulher está fazendo prancha em uma bola de exercícios roxa.

Exige ativação dos extensores da espinha em associação com musculatura oblíqua.

Um desenho da perna de uma pessoa com um x vermelho atravessado.
Um desenho da pélvis de uma pessoa com um músculo vermelho no meio.

Este treino exige controle da pelve e deve ser atentado para não acontecer báscula lateral da pelve com a perda do controle.


Uma mulher está fazendo uma pose de ioga em um tapete vermelho

Superman alternado no alto

  • Neste exercício devemos prestar atenção para não permitir que o quadril da coxa que apoia o peso sofra queda;
  • Como no apoio monopodálico, existe um esforço grande do glúteo médio para manter a pelve alinhada e este é o intuito principal deste treino;
  • Deve haver firmeza para projetar o quadril para sustentar o membro que está no alto.

Parágrafo Novo

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