Sentir dor pode deixar o indivíduo incapacitado e impedi-lo de fazer até as atividades do dia a dia.

Diversas podem ser as causas da dor crônica. Muitas vezes, ela se inicia com uma doença degenerativa, uma lesão ou uma condição que não recebeu o devido tratamento, por exemplo:

• Artrose ou artrite;
• Lesão de tendões e tendinites;
• Bursite;
• Hérnia de disco;
• Lesões por estresse repetitivo;
• Lesões por acidentes;
• Fibromialgia;
• Danos neurais;
• Câncer;
• Cirurgia. 

Além disso, alguns pacientes que têm a dor crônica possuem também outros sintomas associados, como cansaço, problemas de sono e problemas de humor, como irritabilidade, ansiedade e depressão.

Então, identificar a causa da dor é um dos primeiros passos para indicarmos o tratamento mais adequado para cada caso.

Temos um artigo que explica como funciona o mecanismo da dor no nosso corpo e você poderá ler mais clicando aqui.  

Como fazemos o diagnóstico?

Para fazer um diagnóstico adequado da dor crônica, devemos realizar uma análise clínica detalhada, um exame físico completo e solicitar exames para confirmar a suspeita diagnóstica. O exame físico assim como os exames radiológicos e laboratoriais variam muito de acordo com cada problema apresentado pelo paciente.

Será importante compreender, por exemplo, se o paciente sofreu alguma lesão ou doença que tenha desencadeado a dor, quais as suas características, há quanto tempo que ele sofre com ela e se existem sintomas associados.

Tratamento para a dor crônica

O primeiro passo para tratar esta condição será compreender a causa da dor e tratar a doença ou lesão desencadeadora.

Para tal, poderemos adotar diversas estratégias, por exemplo:

• Uso de medicamentos, como por exemplo, analgésicos, anti-inflamatórios, relaxantes musculares e antidepressivos;
• Fisioterapia;
• Terapia ocupacional;
• Acupuntura;
• Uso de órteses;
• Infiltração articular;
• Bloqueio neural e agulhamento seco;
• Modulação neural de hérnia de disco ou dor articular;
• Técnicas de relaxamento, como massagem ou meditação.

Outro ponto importante será avaliar a qualidade de sono do paciente. Isso porque, o sono é essencial para restaurar o corpo das atividades diárias e é nesse momento que uma série de hormônios e neurotransmissores que auxiliam na modulação da dor são sintetizados.

No entanto, sabemos que é comum que pacientes com quadros de dor crônica não consigam adormecer facilmente ou acordem no meio da noite, o que gera um ciclo negativo e um descontrole do organismo sobre a dor.

Caso você queira ler mais sobre a importância do sono no controle da dor, temos um artigo sobre o assunto.

Além disso, devemos buscar compreender como é a prática de atividade física do paciente, pois uma série de erros cometidos nesse momento podem proporcionar o quadro de dor. Enquanto a prática de atividade física por si só já pode ser um poderoso tratamento para dor crônica quando bem indicada e realizada de forma criteriosa.

Por exemplo, caso ele pratique exercícios em excesso ou com carga demasiada, pode gerar uma sobrecarga e lesionar as estruturas.

Já a prática insuficiente ou o sedentarismo também podem afetar a saúde do paciente, que não fortalece os músculos e fica mais sujeito a lesões. Além disso, ele não libera hormônios e neurotransmissores importantes para o controle da dor e sensação de bem-estar.

É válido ressaltar que pode ser necessário indicar também o tratamento com psicólogos ou psiquiatras, a depender de cada situação.

No geral, os quadros de dor crônica são muito complexos, necessitam de profissionais capacitados e, muitas vezes, de equipe multidisciplinar.

Na nossa clínica, contamos com médicos especializados no controle da dor que irão acompanhar o paciente desde o diagnóstico até o acompanhamento durante o tratamento.

Apesar de, muitas vezes, parecer um problema sem solução, acredite, é possível reduzir a dor crônica e recuperar a qualidade de vida!