Também conhecida como deslocamento do ombro ou mesmo o “quase deslocamento” (subluxação), esta é uma condição em que a articulação do ombro fica prestes a se deslocar completamente.
Ao contrário da luxação, onde há um desencaixe total do úmero em relação à glenóide, na subluxação, a relação entre o úmero e a glenóide não é completamente perdida.
Apesar disso, a instabilidade pode ter consequências danosas para a articulação do ombro a longo prazo, transformando-se em uma condição crônica e recorrente.
Por isso, é importante procurar o médico especialista em ombro assim que surgir qualquer sintoma de instabilidade, mesmo que seja sutil.
Entenda melhor neste artigo!
A estabilidade do ombro é fundamental para a realização de movimentos funcionais do braço.
Ela é mantida por diferentes estruturas anatômicas, como os músculos do manguito rotador e seus tendões, os ligamentos e o labrum da glenóide.
Neste ponto, é importante entender que o ombro é composto pela cabeça do úmero, que é convexa e se encaixa na glenóide, uma parte da escápula em formato côncavo.
O lábio da glenóide (labrum), consiste em uma cartilagem que envolve a cabeça do úmero e confere estabilidade e flexibilidade para a articulação.
Quanto temos uma subluxação, isso significa que o úmero se deslocou em relação à glenóide, mas estas estruturas não chegaram a perder completamente a relação.
Nestes casos, a articulação do ombro pode ficar dolorida e instável, gerando uma sensação de insegurança e fraqueza muscular.
Atletas que praticam esportes que envolvem movimentos repetitivos do ombro ou pessoas que realizam atividades que sobrecarregam a articulação, estão propensas a ter essa condição.
Além disso, pacientes com ligamentos frouxos ou que sofreram lesões no ombro, como luxações e fraturas, também correm risco de ter instabilidade no ombro.
Episódios frequentes de instabilidade no ombro causam desgaste na cartilagem da cabeça do úmero e da glenóide, acelerando a degeneração da articulação.
A instabilidade da articulação do ombro em si tende a diminuir com o passar dos anos, uma vez que os ligamentos que estabilizam a estrutura vão se encurtando naturalmente.
Assim, desde que o paciente não realize atividades físicas ou alongamentos inadequados, uma pessoa de 40 anos tende a ter menos instabilidade do que alguém com 20 anos.
Contudo, até que o ombro se torne mais estável, ele pode antes sofrer subluxações, que ocasionam a degradação precoce da articulação, dando origem à artrose (patologia irreversível).
Ou seja, se o paciente não fizer o tratamento adequado, a instabilidade pode levar à quadros mais sérios de artrose, condição que causa dor intensa e limitação de movimento, afetando significativamente a qualidade de vida.
Você poderá ler mais sobre a artrose do ombro no nosso blog!
Então, é importante não ignorar sintomas como dor e sensação de instabilidade no ombro, pois isso pode indicar problemas que levam à complicações, muitas vezes, irreversíveis.
O tratamento desta condição é individualizado e leva em consideração as condições do paciente, nível de dor e quais atividades serão realizadas com o ombro futuramente.
Em muitos casos, adotamos o tratamento conservador, o que envolve medidas que promovam a estabilização articular através da consciência corporal, fortalecimento de estruturas específicas e revisão da biomecânica do exercício a ser realizado.
No entanto, em algumas situações, a cirurgia para reverter a instabilidade no ombro pode ser necessária para evitar danos permanentes à articulação.
Nestes casos, costumamos optar pela artroscopia do ombro, procedimento cirúrgico minimamente invasivo no qual realizamos pequenos acessos à articulação, permitindo a inserção de um instrumento chamado artroscópio.
Então, conseguimos visualizar o interior da articulação, identificar e corrigir qualquer lesão ou anomalias que estejam contribuindo para a instabilidade do ombro.
Em alguns casos, pode ser necessário reparar ou reconstruir ligamentos que foram danificados.
A grande vantagem da artroscopia do ombro é que ela proporciona uma cicatrização mais rápida e menos dolorida, quando comparada com outras formas de cirurgia.
Inclusive, a maioria dos pacientes pode retornar às suas atividades normais em algumas semanas após o procedimento.
Dessa forma, reforçamos que é essencial buscar tratamento adequado com o ortopedista especializado em ombro para avaliar a extensão do problema e determinar o melhor tratamento, seja ele conservador ou cirúrgico.
Na nossa clínica, temos profissionais especializados no tratamento desta e outras condições!
Dr. Guilherme atende em consultório particular como ortopedista de Ombro e Cotovelo e Especialista em Terapias da Dor no Hospital Albert Einstein Perdizes e na Clínica SEBE, Vila Mariana.
Além disso, atua no atendimento de urgências no Hospital Albert Einstein e realiza cirurgias nos Hospitais Sírio-Libanês, São Luiz - Rede D'Or e São Camilo.
Luis Fernando, via Google
Eu agradeço a Deus por ter feito a cirurgia com o Dr Guilherme, eu passei com 3 médicos e nenhum outro me passou a confiança e qual era realmente o problema que tinha no meu ombro direito.
R. Mendonça, via Google
Sou esportista e há 8 meses estou com uma lesão no ombro e cotovelo esquerdo em decorrência do trabalho, busquei cuidados com outro profissional, mas não houve êxito no tratamento.
Célio Pires, via Google
O doutor Guilherme é muito atencioso e tirou todas as minhas dúvidas em relação ao diagnóstico e o tratamento da minha lesão. Revisou o meu treino da academia e ajudou a adaptar os movimentos. Sem apressar a consulta.
Dr Guilherme Noffs - CRMSP 144245 - Este site obedece as orientações do Conselho Federal de Medicina e do Código de Ética Médica, que proíbe a apresentação de fotos de pacientes, resultados ou procedimentos. As informações nele contidas podem variar conforme cada caso e representam apenas uma ideia genérica do atual estágio das técnicas apresentadas, não substituindo, em hipótese alguma, uma consulta médica tradicional e muito menos representando promessas de resultados.