Essa lesão ocorre quando os tendões do manguito rotador sofrem danos, sem que haja um comprometimento total da sua integridade (furo).
Dependendo da espessura do dano, a lesão parcial pode ser classificada como superficial ou profunda.
Quando o dano é superficial, ou seja, afeta apenas as camadas externas dos tendões, há uma maior probabilidade de cicatrização e recuperação.
Porém, nas lesões parciais profundas, quase toda a espessura do tecido está danificada, o que pode levar a um prognóstico desfavorável.
Entenda melhor neste artigo!
O manguito rotador é composto por um conjunto de músculos e tendões do ombro que possibilitam uma grande variedade de movimentos do braço e mantém a estabilidade da articulação na região.
As principais causas de lesão do manguito rotador são traumas e degeneração das estruturas, geralmente relacionada à idade.
As lesões por trauma podem ocorrer quando um tendão do manguito rotador é danificado devido a uma pancada, queda ou até mesmo por esforço excessivo e repetitivo.
Assim, em caso de queda, por exemplo, os músculos se contraem para proteger a região, o que leva a uma lesão nos tendões, especialmente se estes já estiverem enfraquecidos.
Já a degeneração dos tendões leva à alterações em sua vascularização e resistência das fibras colágenas, tornando-os mais fracos e suscetíveis às lesões.
Este é um processo que ocorre naturalmente com o passar dos anos, com a perda do colágeno e com o envelhecimento músculo-esquelético.
Você poderá saber mais sobre as causas de lesão do manguito rotador no nosso Blog!
A lesão parcial do manguito rotador é uma condição em que ocorre um dano nos tendões que compõem o manguito rotador, podendo variar em sua espessura.
Nesse tipo de lesão, as fibras do tendão são afetadas, mas sem haver uma rotura completa ou um furo no tecido.
Nesse caso, há um afilamento pontual do tendão, sem interrupção completa das fibras.
Assim, podemos dividir as lesões parciais entre superficiais ou profundas, com diferentes prognósticos e necessidades de tratamento.
O prognóstico para as lesões parciais superficiais é geralmente bom, com chances de recuperação por meio de tratamentos convencionais, sem a necessidade de intervenção cirúrgica.
Por outro lado, nas lesões parciais profundas, principalmente as subtotais, o dano ao tendão é mais intenso, restando poucas fibras íntegras.
Esse tipo de condição tem um prognóstico desfavorável e tende a apresentar resultados menos satisfatórios em relação ao uso de terapias conservadoras.
Então, para a maioria das lesões parciais profundas, o tratamento cirúrgico é mais indicado, levando em consideração diversos fatores associados.
Porém, é essencial avaliar cada caso individualmente antes de determinarmos a abordagem correta.
Primeiramente, é preciso reforçar que desconsiderar uma lesão no manguito rotador pode acarretar em danos permanentes e irreversíveis.
A falta de tratamento apropriado pode resultar no agravamento da lesão, degeneração muscular e tendinosa, bem como na diminuição da elasticidade ao longo do tempo.
Então, a reabilitação do paciente nos casos de lesões parciais do tendão requer a elaboração de um programa bem estruturado que contemple o alongamento e o fortalecimento do ombro.
Além disso, existem diversos medicamentos disponíveis para aliviar a dor, relaxar os músculos, controlar a inflamação e auxiliar na regeneração dos tecidos.
A técnica de bioestimulação através do ácido hialurônico, plasma rico em plaquetas (PRP), “células tronco” (aspirado de medula óssea) podem ser assim utilizadas para reduzir crises inflamatórias, aplicando-se substâncias diretamente na região afetada para favorecer a cicatrização e a recuperação do tecido lesionado.
Estes procedimentos costumam ser feitos na própria clínica e obtém ótimos resultados, desde que bem indicados (não servem para todos os casos) e realizados com a técnica correta.
Ademais, podemos recorrer aos suplementos articulares, como o ácido hialurônico, que podem auxiliar na formação de colágeno, uma parte essencial dos tendões.
Nos casos em que a cirurgia é necessária, seja para lesões parciais ou completas, a técnica de artroscopia é a mais utilizada.
A artroscopia é um procedimento minimamente invasivo realizado por vídeo por meio de pequenas incisões de aproximadamente 1 cm.
Geralmente, a hospitalização e a alta ocorrem no mesmo dia, pois é um procedimento relativamente simples.
Se você quiser entender um pouco mais sobre artroscopia para lesão de manguito rotador, poderá acessar o artigo em nosso site!
De qualquer maneira, a escolha do tipo da artroscopia ou mesmo a decisão por cirurgias abertas deve ser individualizada e baseada em uma avaliação personalizada.
Além disso, somente um profissional experiente será capaz de emitir um diagnóstico preciso e desenvolver uma estratégia efetiva de recuperação do manguito rotador.
Em nossa clínica, contamos com uma equipe altamente qualificada composta por especialistas capazes de fornecer o melhor tratamento para o seu caso.
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Dr. Guilherme atende em consultório particular como ortopedista de Ombro e Cotovelo e Especialista em Terapias da Dor no Hospital Albert Einstein Perdizes e na Clínica SEBE, Vila Mariana.
Além disso, atua no atendimento de urgências no Hospital Albert Einstein e realiza cirurgias nos Hospitais Sírio-Libanês, São Luiz - Rede D'Or e São Camilo.
Luis Fernando, via Google
Eu agradeço a Deus por ter feito a cirurgia com o Dr Guilherme, eu passei com 3 médicos e nenhum outro me passou a confiança e qual era realmente o problema que tinha no meu ombro direito.
R. Mendonça, via Google
Sou esportista e há 8 meses estou com uma lesão no ombro e cotovelo esquerdo em decorrência do trabalho, busquei cuidados com outro profissional, mas não houve êxito no tratamento.
Célio Pires, via Google
O doutor Guilherme é muito atencioso e tirou todas as minhas dúvidas em relação ao diagnóstico e o tratamento da minha lesão. Revisou o meu treino da academia e ajudou a adaptar os movimentos. Sem apressar a consulta.
Dr Guilherme Noffs - CRMSP 144245 - Este site obedece as orientações do Conselho Federal de Medicina e do Código de Ética Médica, que proíbe a apresentação de fotos de pacientes, resultados ou procedimentos. As informações nele contidas podem variar conforme cada caso e representam apenas uma ideia genérica do atual estágio das técnicas apresentadas, não substituindo, em hipótese alguma, uma consulta médica tradicional e muito menos representando promessas de resultados.