Inicialmente, precisamos entender que essas técnicas são procedimentos que, embora não exijam uma cirurgia, envolvem a manipulação da articulação através de métodos minimamente invasivos, como infiltrações, bloqueios e aspirações.
Esses tratamentos visam aliviar dores, reduzir inflamações ou restaurar a mobilidade da articulação do ombro.
Normalmente realizados com o uso de agulhas guiadas por imagens, como ultrassom, esses procedimentos permitem acessar estruturas internas da articulação para injetar medicamentos como ácido hialurônico ou plasma rico em plaquetas promovendo alívio sem a necessidade de uma cirurgia.
Entretanto, nem sempre essas técnicas são recomendadas.
Para garantir o sucesso do tratamento, é preciso saber identificar em quais situações elas podem ser ineficazes ou até mesmo inadequadas.
Então, acompanhe esse artigo para entender os cenários em que as abordagens não cirúrgicas para o ombro não são indicadas e o que deve ser considerado ao optar por outros tratamentos.
A compreensão das diferenças entre essas lesões é fundamental para a escolha de um tratamento adequado.
Podemos dividir as lesões do manguito rotador em:
Rotura transfixante (completa)
Nesta lesão, o tendão sofre um rompimento total em toda a sua espessura, resultando em uma abertura no tecido, semelhante a um "furo".
Esse tipo de lesão é mais grave e geralmente requer um tratamento mais invasivo, como a cirurgia (com exceções).
Nesse caso, o rompimento afeta apenas parte das fibras do tendão, sem criar uma abertura completa.
É como se o tendão estivesse comparável a uma corda que está se desfazendo ou desfiando aos poucos.
As roturas parciais podem ser superficiais ou profundas, dependendo da profundidade da lesão na espessura do tendão.
Rotura parcial profunda
As roturas parciais profundas compartilham características semelhantes às roturas completas em termos de sintomas e tratamento.
Esses casos, devido à gravidade do dano, podem ser mais difíceis de tratar com métodos não cirúrgicos.
Reforçamos que a distinção entre os tipos de lesões é essencial para determinar a melhor abordagem terapêutica, sendo que, em casos mais severos, o tratamento cirúrgico pode ser necessário.
No caso de uma lesão do manguito rotador, o tratamento com ácido hialurônico, medicina regenerativa ou outras técnicas não cirúrgicas pode não ser indicado.
Isto ocorre quando sabemos que esses métodos não terão o resultado esperado ou quando não são apropriados para o tipo de lesão.
O primeiro ponto a ser avaliado é se há ou não uma alteração estrutural.
Por exemplo, se estamos lidando com uma tendinite isolada, que consiste em uma inflamação do tendão sem maiores danos, na maioria dos casos, essas técnicas não são a solução.
O que realmente resolve é a correção de fatores, como a prática esportiva inadequada, postura e até o modo de dormir.
Agora, se estivermos falando de uma rotura parcial de baixo grau, onde uma parte do tendão está rasgada, mas não completamente, ou de uma lesão intra substancial com um pequeno rasgo no meio da estrutura, aí sim indicamos o tratamento com medicina regenerativa (como o PRP, por exemplo).
Nestes casos, costumamos obter ótimos resultados, especialmente quando associamos o tratamento a uma reabilitação adequada.
Ressaltamos aqui que a execução destes procedimentos sem combiná-los com a reabilitação é um dos grandes motivos de tratamentos mal sucedidos.
Outro fator fundamental para o sucesso destas técnicas é o tipo de substância utilizada, como o ácido hialurônico ou plasma rico em plaquetas, e também a forma de aplicação na articulação.
Se você quer saber mais sobre a medicina regenerativa ou o ácido hialurônico no ombro, acesse esses artigos em nosso blog!
Então, é fundamental deixar claro que, apesar dessas técnicas não cirúrgicas para o tratamento do ombro estarem em alta, nem sempre serão indicadas.
Para saber qual a abordagem mais indicada para o seu caso, é essencial contar com o suporte do ortopedista especializado.
Cada caso de lesão no ombro é único e, por isso, a avaliação do especialista é imprescindível para determinar o tratamento mais adequado.
O ortopedista vai analisar o tipo de lesão, o grau de comprometimento dos tendões ou cartilagens e outros fatores, como idade, estilo de vida e nível de atividade física.
Com base nesses dados, podemos sugerir opções de tratamento que podem variar desde métodos menos invasivos, como repouso e fisioterapia, até aqueles que envolvem a aplicação de ácido hialurônico ou a medicina regenerativa.
Nos casos mais graves, como roturas completas ou falha em tratamentos conservadores, a cirurgia pode ser a solução mais eficaz.
Assim, antes de decidir sobre a melhor abordagem, o especialista sempre considerará as alternativas, avaliando cuidadosamente os riscos e benefícios de cada opção.
Por isso, se você está apresentando qualquer sintoma no ombro, como dor ou limitação de movimento, agende agora mesmo uma consulta com um de nossos especialistas.
O tratamento precoce é essencial para evitar complicações futuras e recuperar sua qualidade de vida!
Dr. Guilherme atende em consultório particular como ortopedista de Ombro e Cotovelo e Especialista em Terapias da Dor no Hospital Albert Einstein Perdizes e na Clínica SEBE, Vila Mariana.
Além disso, atua no atendimento de urgências no Hospital Albert Einstein e realiza cirurgias nos Hospitais Sírio-Libanês, São Luiz - Rede D'Or e São Camilo.
Luis Fernando, via Google
Eu agradeço a Deus por ter feito a cirurgia com o Dr Guilherme, eu passei com 3 médicos e nenhum outro me passou a confiança e qual era realmente o problema que tinha no meu ombro direito.
R. Mendonça, via Google
Sou esportista e há 8 meses estou com uma lesão no ombro e cotovelo esquerdo em decorrência do trabalho, busquei cuidados com outro profissional, mas não houve êxito no tratamento.
Célio Pires, via Google
O doutor Guilherme é muito atencioso e tirou todas as minhas dúvidas em relação ao diagnóstico e o tratamento da minha lesão. Revisou o meu treino da academia e ajudou a adaptar os movimentos. Sem apressar a consulta.
Dr Guilherme Noffs - CRMSP 144245 - Este site obedece as orientações do Conselho Federal de Medicina e do Código de Ética Médica, que proíbe a apresentação de fotos de pacientes, resultados ou procedimentos. As informações nele contidas podem variar conforme cada caso e representam apenas uma ideia genérica do atual estágio das técnicas apresentadas, não substituindo, em hipótese alguma, uma consulta médica tradicional e muito menos representando promessas de resultados.