A epicondilite lateral do cotovelo não está restrita aos esportistas profissionais, trata-se de uma inflamação dos tendões do cotovelo muito comum a quem realiza movimentos repetitivos com o punho e os dedos.
A teoria aceita atualmente sobre a epicondilite lateral do cotovelo, descrita por Nirschl e Pettrone em 1979, caracteriza a condição patológica envolvendo a origem do extensor radial curto do carpo e em menor grau, a porção anteromedial do extensor comum dos dedos.
A lesão é um resultado da aplicação de uma tração contínua por repetição, resultando em microrrupturas de origem do extensor radial curto do carpo, seguidas de fibrose (aumento excessivo e anormal do tecido fibroso) e formação do tecido de granulação.
Também pode resultar de traumas na região como pancadas diretamente sobre a região lateral do cotovelo ou um esforço pontual mais intenso com a mão em posição de agarre, por exemplo.
A anormalidade do tendão não é considerada inflamatória, e sim degenerativa. Por isso esses autores recomendam o termo “tendinose” no lugar de “tendinite” ou “epicondilite”.
A articulação do cotovelo consiste no osso do braço (úmero) e dos ossos do antebraço (ulna e rádio). As saliências ósseas encontradas na parte inferior do úmero são chamadas de epicôndilos. A borda do lado de fora do cotovelo é chamada de epicôndilo lateral e a interna de epicôndilo medial. Os músculos do antebraço que se estendem do punho estão ligados a estas protuberâncias ósseas pelos seus tendões (tendão conjunto extensor para o epicôndilo lateral e tendão conjunto flexor para o epicôndilo medial).
A dor associada a epicondilite lateral do cotovelo pode irradiar da parte externa do cotovelo para o antebraço e o punho.
A dor pode ser crônica, quando se inicia gradualmente e se torna intensa e persistente, ou aguda, quando tem um início repentino e uma rápida evolução.
Em atletas, a dor tem geralmente início repentino e de rápida evolução.
Na população em geral a dor se inicia de forma gradual e se torna intensa e persistente, agravando-se por pequenos movimentos do cotovelo.
A etiologia (origens da patologia) do cotovelo de tenista não é totalmente compreendida, mas existem muitas opções de tratamento diferentes.
Podemos dizer que o cotovelo de tenista é uma tendinose que geralmente afeta os tendões extensores do punho e dos dedos e consiste em um processo degenerativo sobreposto à cicatrização prejudicada.
A epicondilite lateral do cotovelo pode ser causada por movimentos repetitivos do punho e dos dedos. Esta patologia costuma ser uma lesão por uso excessivo. Ocorre quando os músculos e tendões do antebraço estão tensos devido a uma atividade repetitiva ou extenuante.
Essa condição também pode ocorrer após bater o cotovelo.
A dor recorrente é o principal sintoma. Normalmente, ocorre na parte externa do cotovelo e, às vezes, no antebraço e no punho.
Se os músculos e tendões do antebraço estiverem tensos, pequenas lacerações e inflamações podem ocorrer perto do caroço ósseo (epicôndilo lateral) na parte externa do cotovelo.
Você pode sofrer a lesão que caracteriza a epicondilite lateral do cotovelo se os músculos do antebraço não estiverem acostumados a fazer determinada atividade, como jardinagem ou decoração. No entanto, mesmo que use os músculos do antebraço com frequência, você ainda pode machucá-los.
Praticar esportes com raquete aumenta o risco de desenvolver epicondilite lateral do cotovelo, principalmente se você volta a jogar repentinamente após uma longa pausa. No entanto, apesar do nome, apenas 5 em cada 100 pessoas têm o “cotovelo de tenista” praticando esportes com raquete.
A epicondilite lateral do cotovelo pode durar várias semanas ou meses, porque os tendões cicatrizam lentamente. Em alguns casos, o cotovelo de tenista pode persistir por mais de um ano.
Vários tratamentos simples podem ajudar a aliviar a dor da lesão. A coisa mais importante que você pode fazer é descansar o braço machucado e parar de fazer a atividade que causou o problema.
Um dos tratamentos iniciais pode ser a aplicação do ácido hialurônico (precursor do colágeno), que é mais indicado para lesões e processos inflamatórios leves ou moderados. A medicação atua estimulando células regenerativas a produzir novo tecido saudável com síntese organizada de colágeno e reconstrução do tendão.
A infiltração com corticoide (medicação) serve para diminuir a inflamação e pode ser útil em alguns casos, porém não estimula a regeneração do tendão nem a formação de novo tecido saudável. A melhora, portanto, é variável de pessoa para pessoa assim como a indicação de cada tipo de tratamento.
A aplicação de ácido hialurônico assim como a infiltração com corticoide são tratamentos disponibilizados em nossa clínica.
Normalmente tratada com imobilização, medicação e fisioterapia, a epicondilite lateral do cotovelo tem bons resultados. Mas alguns casos podem se tornar crônicos, apesar do tratamento conservador (sem cirurgia) instituído. Todavia, são raros (menos de 10%) os casos em que o(a) médico(a) indicará cirurgia para tratar a epicondilite lateral do cotovelo.
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Dr. Guilherme atende em consultório particular como ortopedista de Ombro e Cotovelo e Especialista em Terapias da Dor no Hospital Albert Einstein Perdizes e na Clínica SEBE, Vila Mariana.
Além disso, atua no atendimento de urgências no Hospital Albert Einstein e realiza cirurgias nos Hospitais Sírio-Libanês, São Luiz - Rede D'Or e São Camilo.
Luis Fernando, via Google
Eu agradeço a Deus por ter feito a cirurgia com o Dr Guilherme, eu passei com 3 médicos e nenhum outro me passou a confiança e qual era realmente o problema que tinha no meu ombro direito.
R. Mendonça, via Google
Sou esportista e há 8 meses estou com uma lesão no ombro e cotovelo esquerdo em decorrência do trabalho, busquei cuidados com outro profissional, mas não houve êxito no tratamento.
Célio Pires, via Google
O doutor Guilherme é muito atencioso e tirou todas as minhas dúvidas em relação ao diagnóstico e o tratamento da minha lesão. Revisou o meu treino da academia e ajudou a adaptar os movimentos. Sem apressar a consulta.
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