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Lesão do peitoral maior

8 de setembro de 2020
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O sistema muscular humano possui cerca de 600 músculos com diferentes funções, tamanhos e complexidades. Eles são agrupados em: músculos da cabeça e pescoço, músculos do tórax e abdômen, músculos dos membros inferiores e, foco do nosso artigo de hoje, músculos dos membros superiores.


Anatomicamente, temos 3 divisões: peitoral maior, face clavicular e esternal e peitoral menor. Aquele mais superficial e volumoso que vemos no tórax é o peitoral maior, sendo a parte mais superior e próxima à clavícula com volume menor, a porção clavicular (que se origina na clavícula) dele e mais abaixo e que ajuda a formar a prega axilar a porção esternocostal (que se origina no esterno, no centro do tórax) do peitoral. É comum nas academias que chamemos de peitoral superior à parte clavicular e de peitoral inferior à porção esternal.


Como e por que o peitoral pode romper?

Hoje em dia há um aumento no número de pessoas que buscam uma vida regrada e saudável. Além de cuidar da alimentação, o exercício físico é de vital importância nessa vida ativa e, por conta disso, são diversas as ofertas de modalidades esportivas para tal.


A musculação é um dos exercícios mais presentes na programação diária atividades físicas por busca espontânea e por indicação médica devido aos vários benefícios como emagrecimento (SIM! É uma das melhores atividades para emagrecer – de acordo com o treino realizado, claro!), controle da dor articular, aumento da fixação de cálcio nos ossos combatendo a osteoporose, melhora de níveis de colesterol, auxílio no controle do diabetes, combate à artrose e a doenças reumatológicas, melhora da postura e auto estima além de melhorar a aparência do corpo, claro.


Geralmente para o homens, os preferidos do treino de musculação são os músculos dos membros superiores e dentre eles, o músculo peitoral que é responsável pela força para empurrar para frente (como no supino na prancha) e para puxar coisas de lateral para medial (parte central do nosso corpo).


As lesões mais comuns do peitoral são as distensões de baixo grau na região do ventre muscular ou na junção do ventre muscular com o tendão (região miotendínea). Ou seja, sem descontinuidade das fibras musculares. No entanto, existem também as lesões de alto grau (com descontinuidade das fibras musculares) e lesões do trajeto do tendão ou na sua inserção no osso (na região anterior do braço – úmero).


Estas lesões completas ou rupturas ocorrem mais na porção esternocostal do músculo (aquela parte com maior volume e mais inferior), mantendo preservada a porção clavicular (mais superior) do peitoral maior. O resultado é deformidade visível com assimetria da prega axilar e diminuição da força muscular para atividades do peitoral.


Podemos fazer uma reconstrução cirúrgica do peitoral maior. Nesta cirurgia, após a sutura (costura) do tendão, o ventre muscular se movimenta junto com o braço quando abrimos e fechamos o ombro.


 Os fios de alta resistência que realizamos a sutura são introduzidos e fixados na parte anterior do úmero junto à região original de onde o tendão se soltou com a lesão.


Após a reabilitação, o atleta deve voltar plenamente às suas atividades com alongamentos, fortalecimento e levantamento de peso (musculação).


Alguma mudança na série de exercícios pode ser necessária inicialmente, mas geralmente não existe perda de potência do músculo ou defeito estético significativos a longo prazo.


Conheça o Dr. Guilherme Noffs

Dr. Guilherme atende em consultório particular como ortopedista de Ombro e Cotovelo e Especialista em Terapias da Dor no Hospital Albert Einstein Perdizes e na Clínica SEBE, Vila Mariana.


Além disso, atua no atendimento de urgências no Hospital Albert Einstein e realiza cirurgias nos Hospitais Sírio-Libanês, São Luiz - Rede D'Or e São Camilo.

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