Principalmente se você pratica esse esporte de forma recreativa, este texto pode te trazer dicas importantes!
O beach tennis, também conhecido como tênis de praia, é um esporte praticado na areia no qual os atletas devem repassar a bola recebida com o uso de raquetes.
Tem ganhado grande destaque nos últimos anos, principalmente em regiões mais tropicais, como é o caso do nosso país.
A maioria dos pacientes com epicondilite lateral devido ao beach tennis não são profissionais do esporte, mas sim pessoas que o praticam de forma recreativa.
Isso ocorre, pois normalmente esses indivíduos não têm o acompanhamento de um educador físico para avaliar o gesto esportivo e corrigi-lo, quando necessário. Um outro caso é quando o esportista evolui muito rapidamente e passa a jogar horas e horas seguidamente mesmo tendo iniciado a prática há pouco tempo.
Além disso, não têm um preparo adequado da região com fortalecimento muscular, alongamento e descanso.
A epicondilite é a degeneração angiofibroblástica da inserção do tendão no osso, associada a um processo inflamatório local.
É uma doença na qual, além da inflamação, há uma falha na cicatrização do tendão devido à formação de um tecido defeituoso que atrapalha a regeneração das estruturas doentes.
Ou seja, uma cicatriz errada (fibrose) se forma no local e atrapalha a formação da cicatriz certa (novo tendão).
Como principais sintomas, podemos citar:
A principal causa da epicondilite é a sobrecarga da região, normalmente ocasionada por movimentos repetitivos que podem forçar os músculos e colocar muita tensão nos tendões.
Então, quando não há o repouso adequado e a sobrecarga é mantida, a regeneração tecidual adequada não ocorre, podendo surgir fissuras microscópicas no tecido (fase inicial). Quando o problema perdura, lesões maiores ocorrem.
Você poderá ler mais sobre a epicondilite lateral
clicando aqui.
A prática de atividades físicas é benéfica para nossa saúde, mas demanda atenção.
Isso porque, a sobrecarga devido o esporte é uma das principais causas de lesões ortopédicas.
Movimentos errados, cargas inadequadas e falta de fortalecimento, alongamento e descanso são os principais fatores do esporte que podem lesionar as estruturas do nosso corpo.
Quando um atleta sofre uma lesão, é preciso fazer um diagnóstico detalhado para entender qual o tipo e o grau do dano, bem como as causas de sua ocorrência.
Assim, será possível adotar um tratamento apropriado com foco na recuperação do paciente e posterior retorno às atividades.
Neste ponto, devemos destacar que, na maioria das vezes, a epicondilite lateral ocorre em um praticante recreativo da atividade, pois é este grupo de pessoas que está mais exposto aos fatores de risco. Então, devemos ter um maior foco na prevenção.
Assim, recomendamos que os praticantes dessa atividade sejam acompanhados por um educador físico qualificado ou fisioterapeuta para avaliar o gesto esportivo e fazer as devidas correções nos movimentos. Além disso, pode haver desequilíbrios mecânicos como encurtamentos de certos grupos musculares que causam ou perpetuam o problema.
Inclusive, pode ser positivo filmar o jogo para que o próprio praticamente consiga identificar seus erros e assim, corrigi-los.
Caso o indivíduo não apresente erros técnicos, mas ainda assim sofra uma lesão, devemos avaliar as diversas outras possibilidades, como um possível encurtamento muscular ou a fraqueza de algum grupo muscular, como o extensor de dedos ou o flexor de dedos.
Então, avaliando o quadro clínico do paciente, poderemos traçar um plano que pode contemplar fortalecimento muscular, alongamento e mudanças no gesto esportivo.
Se você quiser ler mais sobre a prevenção da epicondilite lateral no beach tennis temos um
artigo que aborda o assunto.
Sabemos que a disposição e vontade de jogar podem levá-lo a praticar atividades físicas sem o devido preparo.
No entanto, isso pode acabar trazendo alguns malefícios que poderiam ser evitados caso você consultasse um profissional.
O intuito não é desencorajar a prática de atividades físicas. Pelo contrário, é alertar sobre a importância de praticá-las com responsabilidade para que seja possível seguir sem lesões ou interrupções evitáveis.
Dr. Guilherme atende em consultório particular como ortopedista de Ombro e Cotovelo e Especialista em Terapias da Dor no Hospital Albert Einstein Perdizes e na Clínica SEBE, Vila Mariana.
Além disso, atua no atendimento de urgências no Hospital Albert Einstein e realiza cirurgias nos Hospitais Sírio-Libanês, São Luiz - Rede D'Or e São Camilo.
Luis Fernando, via Google
Eu agradeço a Deus por ter feito a cirurgia com o Dr Guilherme, eu passei com 3 médicos e nenhum outro me passou a confiança e qual era realmente o problema que tinha no meu ombro direito.
R. Mendonça, via Google
Sou esportista e há 8 meses estou com uma lesão no ombro e cotovelo esquerdo em decorrência do trabalho, busquei cuidados com outro profissional, mas não houve êxito no tratamento.
Célio Pires, via Google
O doutor Guilherme é muito atencioso e tirou todas as minhas dúvidas em relação ao diagnóstico e o tratamento da minha lesão. Revisou o meu treino da academia e ajudou a adaptar os movimentos. Sem apressar a consulta.
Dr Guilherme Noffs - CRMSP 144245 - Este site obedece as orientações do Conselho Federal de Medicina e do Código de Ética Médica, que proíbe a apresentação de fotos de pacientes, resultados ou procedimentos. As informações nele contidas podem variar conforme cada caso e representam apenas uma ideia genérica do atual estágio das técnicas apresentadas, não substituindo, em hipótese alguma, uma consulta médica tradicional e muito menos representando promessas de resultados.