A Síndrome Miofascial do Ombro é uma condição específica de dor muscular muito localizada e associada à presença de pontos de dor, que chamamos de pontos gatilhos.
Estes pontos, normalmente, apresentam-se em forma de nódulos endurecidos e dolorosos e não possuem relações com outras doenças da articulação, como a bursite ou tendinite.
Esta é a causa mais frequente de dor musculoesquelética e pode acometer pessoas de todas as idades, principalmente as sedentárias.
Além disso, essa síndrome costuma afetar ombros, pescoço e lombar.
A síndrome miofascial está associada à contração muscular e tensão mantida por longos períodos e também pela falta de alongamento, fortalecimento ou descanso do grupo muscular.
Existem ainda causas neurológicas, como as hérnias de disco que favorecem o aparecimento dos ponto gatilho com partes endurecidas do músculo (Pontos Gatilho ou PGs) que podem ocorrer na região cervical, periescapular (envolta da escápula) e lombar frequentemente.
Além disso, disfunções musculoesqueléticas podem também resultar em sobrecarga de determinados grupos musculares e causar a síndrome miofascial.
A síndrome miofascial na região no ombro muitas vezes causa confusão diagnóstica, pois podemos suspeitar de um problema dentro da articulação, sendo que não é este o caso. Isto mesmo – muitos ombros saudáveis acabam sendo tratados como doentes por causa da síndrome miofascial do ombro (periescapular).
Dessa maneira, precisamos estar atentos ao local de dor que o paciente relata. Nestes casos, a dor costuma ocorrer mais próxima da escápula e não na região lateral ou frontal do ombro.
Acima temos alguns dos tipos mais frequentes: miofascial do levantador da escápula (à esquerda), trapézio (centro) e romboides. Os “X” são os ponto gatilho e as áreas vermelhas os locais de irradiação mais frequentes.
Nas suspeitas da síndrome miofascial, exames como a ressonância magnética e o ultrassom dificilmente serão úteis, pois não costumam ver nenhuma alteração estrutural que possa nos ajudar a realizar o diagnóstico da síndrome miofascial do ombro.
No geral, será preciso entender se o paciente possui alguma contratura muscular e, a partir do exame físico, verificar se ele possui os pontos gatilhos, ou seja, nódulos musculares ou regiões mais duras.
Além disso, buscaremos avaliar se existem lesões na pele, lesões neurológicas, desequilíbrio mecânico, encurtamento ou desbalanço muscular ou algum tipo de incoordenação ou vício postural que possa estar causando ou piorando o quadro.
O tratamento se inicia por identificar e corrigir a causa do problema. Isto quer dizer que alterações mecânicas, funcionais, vícios posturais, lesões sobrepostas precisam ser tratadas conjuntamente para obtermos um bom resultado.
As medidas iniciais e mais realizadas são:
Além disso, precisaremos tratar a contração muscular e podemos indicar atividades que proporcionem relaxamento ao paciente, como exercícios aeróbicos, por exemplo.
Uma outra opção é a execução da liberação miofascial, possível por diversas técnicas como a manipulação das fáscias com intuito de eliminar os pontos de gatilho ou o agulhamento seco (liberação com auxílio de agulha de acupuntura).
No entanto, é essencial realizar este procedimento com um profissional habilitado, de modo a evitar complicações ou perda de tempo devido a técnicas inadequadas.
Vale ressaltar que o diagnóstico adequado e o tratamento correto são essenciais para evitar que a doença se torne crônica ou que o tratamento seja incompleto e por isso ineficiente.
Por isso, caso você sinta dores e incômodos na região, não deixe de procurar um ortopedista especialista para te auxiliar!
Dr. Guilherme atende em consultório particular como ortopedista de Ombro e Cotovelo e Especialista em Terapias da Dor no Hospital Albert Einstein Perdizes e na Clínica SEBE, Vila Mariana.
Além disso, atua no atendimento de urgências no Hospital Albert Einstein e realiza cirurgias nos Hospitais Sírio-Libanês, São Luiz - Rede D'Or e São Camilo.
Luis Fernando, via Google
Eu agradeço a Deus por ter feito a cirurgia com o Dr Guilherme, eu passei com 3 médicos e nenhum outro me passou a confiança e qual era realmente o problema que tinha no meu ombro direito.
R. Mendonça, via Google
Sou esportista e há 8 meses estou com uma lesão no ombro e cotovelo esquerdo em decorrência do trabalho, busquei cuidados com outro profissional, mas não houve êxito no tratamento.
Célio Pires, via Google
O doutor Guilherme é muito atencioso e tirou todas as minhas dúvidas em relação ao diagnóstico e o tratamento da minha lesão. Revisou o meu treino da academia e ajudou a adaptar os movimentos. Sem apressar a consulta.
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