A artrose é caracterizada pelo desgaste progressivo da cartilagem que protege as articulações, podendo causar dores, rigidez e até dificuldade para realizar atividades simples do dia a dia.
Mas afinal, quando buscar tratamento para essa condição? E quais são as abordagens mais eficazes para controlar os sintomas e prevenir a evolução da doença?
Neste artigo, vamos explorar os sinais que indicam a necessidade de intervenção, as opções de tratamento disponíveis e por que o acompanhamento com o especialista é indispensável para preservar sua qualidade de vida.
Então, se você ou alguém próximo enfrenta os desafios da artrose, continue lendo!
A artrose, ou osteoartrite, é uma doença que compromete as articulações, caracterizada pela degeneração da cartilagem que recobre as extremidades ósseas dentro das articulações.
Geralmente, essa condição ocorre em pessoas com idade mais avançada, em indivíduos com predisposição genética, doenças reumatológicas (como artrite reumatoide e lúpus), ou que sofreram traumas articulares.
Se você quer entender melhor sobre qual a idade inicial da artrose no ombro, acesse este texto.
Além disso, obesidade e atividades repetitivas realizadas sem proteção ou preparo adequado também aumentam o risco de desenvolvimento da artrose.
As regiões mais frequentemente afetadas incluem os ombros, joelhos, quadris, coluna, mãos, dedos e pés, mas a artrose também pode surgir em articulações menos comuns, como o cotovelo.
No nosso blog, temos artigos explicando em detalhes a artrose no ombro e a artrose na coluna, acesse e saiba mais!
Os principais sintomas da artrose incluem:
É importante citar que, em relação à dor da artrose no ombro, alguns pacientes podem sentir desconforto ao apoiar o ombro afetado ou ao realizar atividades que demandem esforço, como erguer objetos.
Então, à medida que a condição progride, ações simples, como alcançar as costas para coçar ou levar a mão à cabeça, podem se tornar dolorosas e causar restrições nos movimentos.
O tratamento da artrose depende de diversos fatores, mas o ideal é
começar o quanto antes.
Isso aumenta as possibilidades de tratamentos conservadores bem sucedidos com controle da progressão da doença.
Dois principais fatores devem ser avaliados e considerados para um tratamento eficaz:
Predisposição Genética
Devemos acompanhar com cuidado pessoas com predisposição genética, pois diversas articulações podem ser afetadas, como joelhos, quadris e coluna.
Então, é importante fazer uma avaliação global e definir o tratamento para cada caso.
Distúrbios anatômicos
A artrose pode se concentrar em uma articulação específica e ocorrer devido a um distúrbio estrutural.
Neste caso, será fundamental fazer um diagnóstico detalhado para identificar a causa do problema e, assim, definir um tratamento adequado.
Em ambas situações, o tratamento precoce é o mais indicado e poderá envolver uma série de medidas.
Sobrecargas repetitivas anormais (microtraumas)
Pessoas com esportes ou profissões que exigem uma sobrecarga articular por impacto ou um amplitude de movimento exagerada repetidamente, tendem a lesionar a cartilagem articular mais facilmente e isto leva à artrose precoce.
O tratamento da artrose envolve uma abordagem multifatorial, com o objetivo de aliviar os sintomas, melhorar a qualidade de vida e retardar a progressão da doença.
As opções variam de acordo com a gravidade do quadro e podem incluir mudanças no estilo de vida, uso de medicamentos, terapias físicas e, em casos mais avançados, procedimentos cirúrgicos.
Conhecer as alternativas disponíveis é fundamental para adotar a melhor estratégia de cuidado e garantir resultados mais eficazes no manejo da condição:
Evitar sobrecarga nas articulações afetadas
É fundamental evitar sobrecargas nas articulações, como movimentos que exijam amplitudes extremas ou exercícios de alto impacto.
Controlar o desempenho esportivo
Treinamentos extremos também devem ser evitados, pois aumentam o estresse articular.
Focar no fortalecimento da musculatura
Este é um ponto fundamental, pois os músculos funcionam como suporte e proteção para as articulações.
Por exemplo, no caso do ombro, é importante trabalhar o manguito rotador com movimentos de baixa amplitude para estabilizar e proteger a articulação. Isso reduz o estresse e a progressão da artrose.
Uso de medicamentos
Existem medicações que podemos utilizar, principalmente injetáveis.
Os medicamentos orais podem ser úteis nos momentos agudos da artrose, como em crises de dor, mas não existem comprovações suficientes que serão úteis a longo prazo, para retardar o avanço da condição.
As infiltrações com corticoide ajudam a retardar a evolução da doença, contudo, não recomendamos o uso contínuo devido aos riscos.
Por isso, o tratamento principal é comportamental, focado em mudanças de hábitos.
Cirurgia
Em estágios mais avançados, pode ser necessário tratarmos os conflitos mecânicos, como osteófitos (os famosos “bicos de papagaio”), que causam atrito e aceleram a degeneração articular.
Lembramos também que lesões específicas de cartilagem devem ser tratadas para evitar a progressão da artrose.
Nos casos de instabilidade articular, como no ombro, podemos realizar correções anatômicas para prevenir ou desacelerar a evolução da doença.
Entretanto, se o diagnóstico for tardio, as possibilidades de tratamento, até mesmo cirúrgico, são mais limitadas.
Por exemplo, nos estágios mais graves, a substituição articular por meio de artroplastia ou prótese pode ser necessária, sendo um procedimento que devolve a mobilidade ao paciente, além de eliminar a dor.
Bloqueio nervoso
No caso do controle da dor da artrose avançada, podemos adotar os bloqueios nervosos nos quais administramos anestésicos em áreas específicas para diminuir os sinais de dor transmitidos pelos nervos da articulação, resultando em alívio da dor.
Nestas situações, não atuamos na estrutura da articulação, que segue danificada. Ou seja, a pessoa não recupera completamente a mobilidade, mas sente menos dor.
Se você quer saber mais sobre as opções de tratamentos para artrose no ombro, acesse esse artigo em nosso site!
Terapias regenerativas
A medicina regenerativa incluindo técnicas como o PRP (plasma rico em plaquetas) e as células mesenquimais ou células tronco que são ambos tirados do próprio corpo do paciente estão indicadas para lesões com potencial de cicatrização, especialmente em casos de lesões pequenas de cartilagem.
Essas terapias visam promover a cicatrização e recuperação dos tecidos lesionados, evitando procedimentos mais invasivos.
No nosso blog, temos um artigo completo sobre o tratamento com células-tronco no ombro, acesse e saiba mais!
Como vimos, a artrose é uma condição complexa que pode impactar bastante a qualidade de vida do paciente, comprometendo a mobilidade e gerando desconforto constante.
Por isso, contar com o acompanhamento do especialista é essencial para garantir o diagnóstico correto e o tratamento mais adequado ao seu caso.
Cada paciente é único, e a artrose pode se manifestar de diferentes formas e intensidades.
Apenas o especialista está apto a avaliar os sintomas, identificar o estágio da doença e propor intervenções específicas para aliviar a dor, melhorar os movimentos e, principalmente, retardar a progressão do desgaste articular.
Além disso, o médico especialista pode orientar sobre medidas complementares, como exercícios físicos supervisionados, mudanças na rotina e uso de medicações apropriadas para controlar os sintomas.
Em casos mais avançados, ele também é a pessoa certa para indicar tratamentos mais elaborados, como infiltrações ou intervenções cirúrgicas.
Assim sendo, não há motivos para adiar o cuidado com sua saúde articular.
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Dr. Guilherme atende em consultório particular como ortopedista de Ombro e Cotovelo e Especialista em Terapias da Dor no Hospital Albert Einstein Perdizes e na Clínica SEBE, Vila Mariana.
Além disso, atua no atendimento de urgências no Hospital Albert Einstein e realiza cirurgias nos Hospitais Sírio-Libanês, São Luiz - Rede D'Or e São Camilo.
Luis Fernando, via Google
Eu agradeço a Deus por ter feito a cirurgia com o Dr Guilherme, eu passei com 3 médicos e nenhum outro me passou a confiança e qual era realmente o problema que tinha no meu ombro direito.
R. Mendonça, via Google
Sou esportista e há 8 meses estou com uma lesão no ombro e cotovelo esquerdo em decorrência do trabalho, busquei cuidados com outro profissional, mas não houve êxito no tratamento.
Célio Pires, via Google
O doutor Guilherme é muito atencioso e tirou todas as minhas dúvidas em relação ao diagnóstico e o tratamento da minha lesão. Revisou o meu treino da academia e ajudou a adaptar os movimentos. Sem apressar a consulta.
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