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A dor no cotovelo não passa?

3 de novembro de 2020
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A dor no cotovelo geralmente não é grave, mas como você usa o cotovelo de muitas maneiras, ela pode ser muito frustrante.

A dor insistente pode ser sinal de uma inflamação ou outra patologia que também afeta tendão ou tendões ligados ao cotovelo e outras articulações dos membros superiores. Porém a fisioterapia e mudança de treino de força podem ser respostas terapêuticas para seu caso.


Seu cotovelo é uma articulação complexa que permite estender, flexionar, bem como girar sua mão e antebraço. Como a maioria dos movimentos é uma combinação dessas ações, às vezes você pode achar difícil descrever exatamente qual movimento causa a dor.


  • Por que meu cotovelo dói?
  • Como a fisioterapia pode ajudar quando a dor no cotovelo não passa?
  • Mudança de treino de força
  • Fase concêntrica e excêntrica do movimento
  • Vídeo: Quem tem epicondilite pode fazer musculação?


Por que meu cotovelo dói?

A dor no cotovelo geralmente é causada pelo uso excessivo. Muitos esportes, hobbies e empregos exigem movimentos repetitivos das mãos, pulsos ou braços.


Dores no cotovelo podem, ocasionalmente, serem causadas por artrite, mas em geral, a articulação do cotovelo está muito menos sujeita a danos de desgaste do que muitas outras articulações.


As causas mais comuns de dor no cotovelo incluem:


  • Lesão ou frouxidão de ligamentos
    Plica sinovial (formada por parte da cápsula da articulação
    Braço quebrado
  • Bursite (inflamação das articulações)
  • Cotovelo deslocado
  • Epicondilite medial (Cotovelo de jogador de golfe)
  • Osteoartrite (doença que causa o colapso das articulações)
  • Osteocondrite dissecante
  • Artrite reumatoide (doença inflamatória das articulações)
  • Entorses
  • Fraturas por estresse
  • Tendinite
  • Epicondilite lateral (Cotovelo de tenista)
  • Lesões por arremesso
  • Nervos presos ou comprimidos


Como medicações e a ortopedia podem ajudar quando a dor no cotovelo não passa?

Ortopedistas podem fornecer conselhos ergonômicos para ajudar a reduzir a tensão no tendão durante a cicatrização – isso pode incluir evitar levantar objetos com a palma da mão voltada para baixo ou com o cotovelo reto e, em vez disso, levantar com a palma da mão voltada para cima, com o cotovelo dobrado, e o objeto mantido próximo ao corpo.


Caso seja relevante a prática esportiva do(a) cliente também pode ser abordada e corrigida se for um fator contribuinte para a lesão.


Dependendo da lesão, pode ser necessário imobilizar o cotovelo, aplicar uma infiltração, aplicar medicações que estimulem a cicatrização (Ácido hialurônico) ou até mesmo realizar uma cirurgia, por isso é indispensável a consulta a um ortopedista especializado em cotovelo.


Aplicação de ácido hialurônico

Uma das lesões mais comuns e que deixa a sensação de que a dor no cotovelo não passa é a epicondilite lateral do cotovelo, uma inflamação acompanhada de degeneração da inserção de alguns tendões.


A aplicação de ácido hialurônico é uma alternativa com efeitos clínicos positivos para epicondilite lateral e distúrbios periarticulares.


O Àcido Hialurônico é precursor do colágeno e tem a função de estimular a cicatrização correta e formação de tendões saudáveis ao invés de degenerados. Além disso, suas propriedades viscoelásticas reduzem o atrito superficial nos tendões, aumentando o deslizamento. Estes efeitos associados, favorecem a redução da dor e da inflamação através da regeneração dos tendões doentes.


Técnica

A técnica realizada consiste na antissepsia local com clorexidina ou iodo tópico. Uma agulha de fino calibre é direcionada para o epicôndilo lateral com o cotovelo fletido a 90 ° e é aplicada medicação anestésica com efeito por algumas horas.


Então, o medicamento (ácido hialurônico) é injetado pela técnica de “leque” com até 1 cm de raio. Após a aplicação, cinco movimentos ativos de flexão são realizadas extensão do cotovelo e pronação / supinação do antebraço, sendo o(a) paciente orientado(a) a evitar atividades físicas ou trabalhos repetitivos com o membro superior em questão por 24 horas.


Mudança de treino de força

No caso de uma lesão no cotovelo por uso excessivo dos tendões e articulações, a modificação e o gerenciamento da carga são importantes, especialmente nos estágios iniciais, para evitar que o quadro progrida.


Um médico especialista identificará os fatores biomecânicos e as atividades que precisam ser modificadas para auxiliar no processo de cicatrização.


Nos últimos estágios de lesões no tendão é importante que o órgão seja carregado de forma adequada para fortalecê-lo sem sobrecarregá-lo novamente.


Fase concêntrica e excêntrica do movimento do cotovelo

Denomina-se fase concêntrica ou positiva ao movimento de contração com encurtamento da fibra muscular. Como por exemplo, dá-se o nome de fase concêntrica para o bíceps ao movimento de aproximar a mão do ombro (flexionar o cotovelo).


Denomina-se fase excêntrica ou negativa o movimento em que o músculo se estica e aumenta de comprimento (contrário ao exercido na fase concêntrica).


Os programas de fortalecimento excêntrico são uma forma eficaz de reduzir a intensidade da dor, melhorar a força, melhorar a estrutura do tendão e reduzir a incapacidade que pode ocorrer na epicondilite lateral do cotovelo crônica, por exemplo.


Uma contração muscular excêntrica significa que o músculo se contrai à medida que se alonga – o fortalecimento do músculo conforme ele se alonga estimula as fibras de colágeno a se remodelarem ao longo do eixo do tendão para que ele retorne à estrutura normal de um tendão saudável.


Alongamentos, coordenação de antebraço e treinamento de força de preensão também podem ajudar na recuperação.


Quem tem epicondilite pode fazer musculação?

Se você gosta de realizar atividade física, mas tem sentido dor na face lateral do cotovelo e está se perguntando se pode realizar musculação, a resposta é sim. Você pode realizar musculação, mas tem que tomar alguns cuidados.


Tem uma coisa que se chama de garra para musculação. Tem garras de várias marcas, é uma estrutura de velcro que se coloca no punho. Ela é bem firme, bem grossa e vem junto com uma parte de metal.


Basicamente é como se fosse uma garra, só que de metal. Essa garra de metal pode ser utilizada para fazer musculação, realizamos uma série de fortalecimento da musculatura, uma série de exercícios que você faz habitualmente, só que você desta vez de uma maneira um pouco diferente e evitando de fazer a força de agarre para evitar as dores e a sobrecarga dos tendões doentes.


Musculação para quem tem Epicondilite

Então você pode sim fazer musculação, mas faça com segurança. E quem tem epicondilite lateral pode se exercitar, só que tem que se preservar. Para isso tem a opção de utilizar uma garra para musculação.


E uma segunda opção extremamente útil é utilizar o aparelho de pulley, que é aquele que tem uma Roldana e, ao invés de colocar os instrumentos de agarre, a gente pode colocar aquele instrumento de velcro, que não tem agarre para musculação.


Este velcro para acoplar no pulley geralmente é disponibilizado pela própria academia mesmo. Geralmente se usa mais na canela para exercitar pernas e glúteos, mas você pode usar nos punhos.


E para poder puxar o peso, a gente pode colocar esse velcro punho e não fazer extensão de punho nem fazer agarre, mas fazendo o fortalecimento e a musculação parecidos com o habitual.


Até desinflamar e até recuperar da lesão você não precisa ficar sem treinar. Mesmo se tiver epicondilite você pode sim fazer musculação, tomando estes cuidados.


Em nossa clínica ortopédica especializada em ombro e cotovelo e dores musculoesqueléticas você encontra ajuda médica profissional para lhe guiar com segurança por um programa de exercícios abrangente e especializado para facilitar a remodelação e a cura de tendões, melhorar a flexibilidade e a força dos membros superiores e lhe ajudar a retornar gradualmente às atividades do cotidiano.


Se a dor no cotovelo não passa e você se aflige porque há dias ou semanas você carrega esse fardo sem uma resposta definitiva, é hora de buscar uma clínica da dor e agendar uma consulta com um ortopedista especialista.


Estamos aqui para te ajudar a aliviar essas dores, realizar um diagnóstico adequado e indicar o melhor tratamento para o seu caso específico. E muito cuidado com a automedicação.


Medicações e mudança do treino de força podem lhe ajudar a reencontrar seu bem-estar.


Conheça o Dr. Guilherme Noffs

Dr. Guilherme atende em consultório particular como ortopedista de Ombro e Cotovelo e Especialista em Terapias da Dor no Hospital Albert Einstein Perdizes e na Clínica SEBE, Vila Mariana.


Além disso, atua no atendimento de urgências no Hospital Albert Einstein e realiza cirurgias nos Hospitais Sírio-Libanês, São Luiz - Rede D'Or e São Camilo.

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