Esta patologia costuma acometer pacientes com idade entre 35 e 60 anos, mas pode acontecer também em pessoas mais jovens que tenham alguma atividade laboral ou esportiva que demande movimentos amplos com o braço (acima da cabeça principalmente) e, em alguns casos, este problema pode se apresentar diferentemente e relacionado à posição de dormir ou outras atividades específicas.
Por isso, é essencial que haja uma boa conversa que permita que o paciente e o médico especialista se entendam bem antes de prosseguir com qualquer tipo de tratamento. Mesmo para um diagnóstico adequado é essencial que haja atenção e entendimento a fundo da história clínica e do exame físico individualizado de cada paciente.
No geral, esportes como a natação, tênis, vôlei e basquete podem ocasionar este problema que não ocorre somente em atletas profissionais, mas também naqueles que os praticam algumas vezes na semana.
Normalmente, a síndrome do impacto piora com movimentos de elevação dos braços, como escrever em uma lousa ou colocar roupa no varal, pois nestas situações o tendão supraespinhal colide contra o arco coracoacromial (osso + ligamentos), resulta em bursite subacromial e com o tempo pode ocorrer lesão com rompimento do tendão supraespinhal.
Os sintomas da Síndrome do Impacto irão variar conforme o estágio da patologia.
No geral, a dor é o principal incômodo e ela pode ser localizada no ombro na parte posterior e lateral e pior para atividades com o braço levantado. Além disso, essa dor tende a se agravar após a realização das atividades e/ou durante a noite.
Outros sintomas comuns são a rigidez na articulação, limitação da amplitude do movimento, fraqueza muscular ou até perda de massa muscular nos estágios mais tardios.
Executar um diagnóstico correto é importante para compreender qual a fase evolutiva da doença e, assim, definir qual o melhor tratamento.
Fazemos o diagnóstico da Síndrome do Impacto analisando a história clínica do paciente e executando o exame físico.
Assim, buscamos entender o local da dor, em que momento ela ocorre e quais movimentos a desencadeiam.
No exame físico, existem diversas manobras que podemos realizar para identificar a presença e também a intensidade da doença no paciente.
Em alguns casos, podemos solicitar exames de imagem, como a radiografia para analisar a anatomia óssea, ultrassonografia para avaliar tendões, tomografia computadorizada e ressonância magnética (exame mais detalhado).
Com isso, é possível identificar alterações como:
Dependendo do nível da lesão que o paciente possuir, a recuperação poderá ser feita com um programa de reabilitação e acompanhamento médico.
O tratamento conservador deve basear-se no alívio dos sintomas e normalmente contempla:
Na maior parte dos casos de Síndrome do Impacto o tratamento tem sucesso sem que a cirurgia seja necessária.
No entanto, caso a lesão do paciente seja mais grave, haja alteração anatômica intensa, ruptura do tendão ou não melhore com o tratamento conservador, poderemos indicar a cirurgia para tratá-la.
Geralmente, fazemos a cirurgia da Síndrome do Impacto pela artroscopia, uma técnica na qual inserimos uma pequena câmera (artroscópio) e ferramentas através de pequenos furos na pele (aproximadamente 1 cm) para fazer a descompressão do ombro (retirar estruturas ósseas pontudas e em conflito com os tendões) e os reparos necessários nas estruturas danificadas (tendões, bursite, etc).
No geral, a recuperação e a reabilitação após o procedimento por vídeo são mais rápidas, uma vez que este é um procedimento minimamente invasivo. Habitualmente, atividades com fortalecimento em academia já são iniciadas a partir do segundo mês com treinos de movimentos mais amplos e complexos.
Deste modo, após a correção cirúrgica e reabilitação adequada, o paciente é capaz de retornar às atividades com esforços com braço alto e movimentos amplos em aproximadamente 90% das vezes (a depender do tipo de lesão e estágio da patologia).
Vale ressaltar que, quando houver a indicação cirúrgica, o ideal é que ela ocorra logo para não agravar a lesão. Todos os detalhes e expectativas devem ser muito bem abordados entre o paciente e o médico.
Então, caso você sinta dores e dificuldade de movimentar o ombro, procure um médico especialista para avaliar seu caso. Busque um profissional que te ouça, entenda seus problemas e expectativas e que converse de maneira clara.
Na nossa clínica temos uma equipe altamente especializada para lhe auxiliar. Não deixe de agendar sua consulta!
Dr. Guilherme atende em consultório particular como ortopedista de Ombro e Cotovelo e Especialista em Terapias da Dor no Hospital Albert Einstein Perdizes e na Clínica SEBE, Vila Mariana.
Além disso, atua no atendimento de urgências no Hospital Albert Einstein e realiza cirurgias nos Hospitais Sírio-Libanês, São Luiz - Rede D'Or e São Camilo.
Luis Fernando, via Google
Eu agradeço a Deus por ter feito a cirurgia com o Dr Guilherme, eu passei com 3 médicos e nenhum outro me passou a confiança e qual era realmente o problema que tinha no meu ombro direito.
R. Mendonça, via Google
Sou esportista e há 8 meses estou com uma lesão no ombro e cotovelo esquerdo em decorrência do trabalho, busquei cuidados com outro profissional, mas não houve êxito no tratamento.
Célio Pires, via Google
O doutor Guilherme é muito atencioso e tirou todas as minhas dúvidas em relação ao diagnóstico e o tratamento da minha lesão. Revisou o meu treino da academia e ajudou a adaptar os movimentos. Sem apressar a consulta.
Dr Guilherme Noffs - CRMSP 144245 - Este site obedece as orientações do Conselho Federal de Medicina e do Código de Ética Médica, que proíbe a apresentação de fotos de pacientes, resultados ou procedimentos. As informações nele contidas podem variar conforme cada caso e representam apenas uma ideia genérica do atual estágio das técnicas apresentadas, não substituindo, em hipótese alguma, uma consulta médica tradicional e muito menos representando promessas de resultados.