Lesões nos tendões do manguito rotador são um problema muitas vezes associado a atividades que envolvem movimentos repetitivos ou traumas específicos.
Quando ocorre uma lesão parcial nessa região, podem surgir diversos sintomas, como: dor, limitação de movimento e fraqueza.
Porém, é importante saber que quando se trata de lesões parciais nesses tendões, elas se diferenciam entre: as lesões parciais superficiais e as lesões parciais profundas.
Essas duas categorias não apenas diferem em sua extensão física, mas também apresentam variações em relação às opções de tratamento e expectativas de recuperação.
Dessa forma, entender as particularidades de cada tratamento é importante para garantir uma recuperação bem-sucedida.
A lesão parcial do manguito rotador é uma situação em que os tendões que compõem o manguito rotador sofrem danos, os quais podem apresentar variações em sua dimensão.
Neste tipo de lesão, as fibras do tendão são impactadas, porém sem resultar em uma rotura completa.
Esse afinamento pode levar a uma diminuição da capacidade do tendão de suportar as cargas e demandas normais, contribuindo para os sintomas associados à lesão.
Isso pode resultar de traumas agudos, como uma queda, ou de forma gradual devido ao envelhecimento, uso excessivo ou atividades repetitivas que sobrecarregam essa região do ombro.
Nesse sentido, é possível categorizar as lesões parciais em duas modalidades: superficiais e profundas.
Lesões parciais superficiais envolvem danos mais leves às fibras do tendão, muitas vezes respondendo bem a abordagens conservadoras, como fisioterapia, ácido hialurônico e medicamentos anti-inflamatórios.
Já as lesões parciais profundas implicam em danos mais extensos, podendo afetar a funcionalidade do ombro de maneira mais significativa e tem um menor potencial de cicatrizar.
Para entender melhor a lesão parcial do manguito rotador, acesse esse texto em nosso site!
Qual é a distinção no tratamento entre lesões parciais superficiais e lesões parciais profundas nos tendões do manguito rotador?
Por exemplo, consideremos o tendão supraespinhal: uma lesão que afete 25% ou 30% da sua espessura, classificada como parcial e superficial.
Nesse cenário, há uma maior probabilidade de alcançar resultados positivos por meio de tratamento não cirúrgico, desde que não haja fatores ou lesões associadas que possam agravar a situação.
Essa é uma lesão isolada e parcial, o que significa que as perspectivas de sucesso são boas ao empregar métodos como reabilitação motora, fisioterapia, fortalecimento muscular e, em algumas situações, intervenções biológicas, com infiltração ou aplicação de ácido hialurônico no ombro.
O ácido hialurônico, por sua capacidade de promover a síntese do colágeno, melhorar a lubrificação e reduzir a inflamação na área afetada, oferece uma ajuda valiosa à recuperação. Ou seja, atua como um cicatrizante.
Entretanto, quando nos deparamos com uma lesão mais profunda, onde ocorre comprometimento mais substancial da estrutura do tendão, as chances de êxito com abordagens conservadoras diminuem, principalmente no caso de lesões subtotais, onde por exemplo 90% da espessura foi comprometida.
Para esse tipo de lesão, a possibilidade de obter um resultado satisfatório sem recorrer à cirurgia é menor.
Isso ocorre devido à dificuldade em promover a cicatrização adequada do tecido em lesões mais extensas e profundas.
Assim, o conhecimento da extensão e profundidade da lesão permite que o especialista desenvolva um plano de tratamento personalizado, aumentando as chances de recuperação e retorno às atividades normais do paciente.
Para prevenir qualquer tipo de lesão no manguito rotador, o treinamento das estruturas é extremamente importante.
Desse modo, é crucial aderir a um programa de fortalecimento do manguito rotador devidamente orientado, com o intuito de conferir uma maior estabilidade ao ombro e, consequentemente, diminuir a carga sobre os tendões.
O propósito é desenvolver a força e resistência muscular, capazes de proteger a articulação do ombro durante as atividades do dia a dia e esportivas.
Além disso, no caso de uma lesão ocorrer, é essencial buscar imediatamente o auxílio do ortopedista especializado em ombro.
Um diagnóstico preciso e uma avaliação médica completa são essenciais para determinar a melhor abordagem de tratamento.
Ressaltamos que, quanto mais cedo você iniciar um tratamento apropriado, mais favoráveis tendem a ser os resultados.
Por isso, em caso de suspeita de lesão no manguito rotador, agende uma consulta com o especialista em ombro imediatamente!
Dr. Guilherme atende em consultório particular como ortopedista de Ombro e Cotovelo e Especialista em Terapias da Dor no Hospital Albert Einstein Perdizes e na Clínica SEBE, Vila Mariana.
Além disso, atua no atendimento de urgências no Hospital Albert Einstein e realiza cirurgias nos Hospitais Sírio-Libanês, São Luiz - Rede D'Or e São Camilo.
Luis Fernando, via Google
Eu agradeço a Deus por ter feito a cirurgia com o Dr Guilherme, eu passei com 3 médicos e nenhum outro me passou a confiança e qual era realmente o problema que tinha no meu ombro direito.
R. Mendonça, via Google
Sou esportista e há 8 meses estou com uma lesão no ombro e cotovelo esquerdo em decorrência do trabalho, busquei cuidados com outro profissional, mas não houve êxito no tratamento.
Célio Pires, via Google
O doutor Guilherme é muito atencioso e tirou todas as minhas dúvidas em relação ao diagnóstico e o tratamento da minha lesão. Revisou o meu treino da academia e ajudou a adaptar os movimentos. Sem apressar a consulta.
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