Estas estruturas são formadas por feixes de fibras nervosas que garantem a comunicação entre o sistema nervoso central e as diversas partes do corpo e podem ser sensitivos, motores ou mistos.
Isso significa que alguns nervos são responsáveis por sensibilidade apenas (não movimentam nenhum músculo), já outros são responsáveis por contração muscular (sem nenhum tipo de sensibilidade à dor, posição do membro, temperatura, etc.) e os nervos mistos são aqueles que apresentam ambas funções - motora e sensitiva.
Normalmente, a compressão de um nervo ocorre por alterações anatômicas na região (como na síndrome do túnel do carpo e síndrome do túnel cubital/ulnar ou na hérnia de disco da coluna), encurtamentos musculares, traumas ou lesões repetitivas. Podem ocorrer na no meio de um membro ou na região das articulações, como o ombro, cotovelo, punho, coluna, quadril, joelho e tornozelo.
O tratamento adequado é fundamental e neste texto falaremos mais sobre o assunto!
O tratamento para a compressão do nervo dependerá da causa do problema. Assim, fazer um diagnóstico preciso será fundamental.
Normalmente, o tratamento não cirúrgico costuma ser suficiente e poderemos indicar uma série de medidas, por exemplo:
Caso o tratamento conservador não traga melhora do quadro já nas primeiras semanas ou mesmo em até cerca de 2 meses, temos um sinal de alerta!
A cirurgia para tratar os quadros de nervo comprimido será fundamental quando o existe uma alteração estrutural comprimindo o nervo e alterando seu funcionamento por um período superior a 3 meses na maior parte dos casos.
Estar alerta ao tempo de duração dos sintomas (sendo 2 a 3 meses um tempo limite) e a possível atrofia muscular é fundamental para indicar corretamente o procedimento cirúrgico.
Isso porque, após este período, a maior parte dos quadros se torna irreversível, caso não recebam o devido tratamento. Então, o paciente poderá ter atrofia muscular, perda de força e sensibilidade definitivas. Ou seja, existe um período após o qual “não adianta mais” fazer a cirurgia para descomprimir o nervo porque ele não voltará a funcionar.
Normalmente, a cirurgia consiste em realizar uma descompressão do nervo, ou seja, eliminar os fatores que causam a compressão. Este é um procedimento que costuma ser minimamente invasivo e trazer excelentes resultados desde que feito no momento correto e de maneira completa (liberação completa da compressão).
Realizamos em centro cirúrgico e o paciente costuma ter alta no mesmo dia. Em alguns casos, a melhora dos sintomas já ocorre logo após a cirurgia ou em outros casos, a melhora pode ser mais gradual e surgir ao longo das semanas pós operatórias.
Neste ponto ressaltamos a importância de procurar auxílio médico ao ter sintomas persistentes de dor e formigamento em alguma região do corpo (por mais de 2 semanas).
Somente assim será possível definir o melhor tratamento e acompanhar de perto a evolução do paciente para indicar a realização de uma cirurgia, caso seja necessário.
Dr. Guilherme atende em consultório particular como ortopedista de Ombro e Cotovelo e Especialista em Terapias da Dor no Hospital Albert Einstein Perdizes e na Clínica SEBE, Vila Mariana.
Além disso, atua no atendimento de urgências no Hospital Albert Einstein e realiza cirurgias nos Hospitais Sírio-Libanês, São Luiz - Rede D'Or e São Camilo.
Luis Fernando, via Google
Eu agradeço a Deus por ter feito a cirurgia com o Dr Guilherme, eu passei com 3 médicos e nenhum outro me passou a confiança e qual era realmente o problema que tinha no meu ombro direito.
R. Mendonça, via Google
Sou esportista e há 8 meses estou com uma lesão no ombro e cotovelo esquerdo em decorrência do trabalho, busquei cuidados com outro profissional, mas não houve êxito no tratamento.
Célio Pires, via Google
O doutor Guilherme é muito atencioso e tirou todas as minhas dúvidas em relação ao diagnóstico e o tratamento da minha lesão. Revisou o meu treino da academia e ajudou a adaptar os movimentos. Sem apressar a consulta.
Dr Guilherme Noffs - CRMSP 144245 - Este site obedece as orientações do Conselho Federal de Medicina e do Código de Ética Médica, que proíbe a apresentação de fotos de pacientes, resultados ou procedimentos. As informações nele contidas podem variar conforme cada caso e representam apenas uma ideia genérica do atual estágio das técnicas apresentadas, não substituindo, em hipótese alguma, uma consulta médica tradicional e muito menos representando promessas de resultados.