A decisão de optar ou não pela cirurgia é um processo que deve levar em consideração diversos fatores, como a gravidade da lesão, a idade do paciente, suas condições de saúde e as atividades desempenhadas.

Embora a cirurgia seja frequentemente considerada quando os tratamentos convencionais não são eficazes, é fundamental entender que ela não é o único caminho disponível.

Em alguns casos, a cirurgia pode ser a melhor opção para obter resultados satisfatórios, enquanto em outros casos, o tratamento não cirúrgico pode ser suficiente para a recuperação plena do ombro.

Nesse sentido, existem diferentes abordagens não cirúrgicas para tratar lesões nessa região, como fisioterapia, exercícios de fortalecimento, medicamentos, entre outras estratégias.

Essas vias de tratamento são capazes de aliviar a dor, melhorar a mobilidade e fortalecer os músculos ao redor do ombro, permitindo a recuperação e a restauração da função da estrutura.

Assim, é essencial considerar inúmeras questões antes de decidir o melhor caminho terapêutico para o tratamento de lesões no ombro.

Tratamento de ombro sem cirurgia: será que é uma boa opção?

Embora normalmente indique-se a cirurgia quando os tratamentos convencionais não obtêm sucesso, é importante destacar que não devemos seguir esse conceito como uma regra absoluta.

Em muitas situações, é necessário avaliar cuidadosamente se a cirurgia é realmente apropriada, pois há quadros em que o objetivo de aumentar a força, controlar a dor ou alcançar outras metas não será alcançado através do procedimento cirúrgico.

Em vez disso, é preciso adotar uma estratégia diferente, pois a cirurgia pode não ser a solução adequada para todos os casos.

Por outro lado, em algumas situações, a decisão de não realizar a cirurgia leva a uma piora no quadro clínico, resultando na necessidade posterior de realizar a cirurgia quando os resultados desejados já não podem mais ser alcançados.

Um exemplo disso é a lesão completa do manguito rotador, em que em se esperamos vários anos antes de optar pela cirurgia, comprometemos o resultado da cirurgia e de maneira irreversível.

No entanto, nesse intervalo de tempo, o tendão pode sofrer atrofia e recuo, tornando a cirurgia menos eficaz ou mesmo impossível em alguns casos.

Diante disso, deve-se buscar uma avaliação adequada e uma opinião médica especializada para determinar o melhor caminho terapêutico a seguir.

Assim, é possível adotar um programa de reabilitação supervisionado pelo ortopedista especialista em ombro.