Esse tipo de lesão ocorre quando apenas uma parte das fibras dos tendões é danificada, sem que haja um rompimento completo.
A gravidade pode variar, dependendo da extensão e profundidade do dano.
A lesão ser de espessura parcial não significa necessariamente que a dor será menor, mas na maior parte das vezes, não ocorre perda de força significativa nem dor intensa nas lesões parciais mais superficiais e principalmente se tratadas de maneira adequada.
Assim, o tratamento direcionado e otimizado para o tipo específico de lesão é essencial para promover a recuperação da estrutura (cicatrização) e aliviar os sintomas associados ao problema, acompanhe neste artigo.
O manguito rotador é composto por quatro músculos e seus tendões correspondentes, que envolvem a articulação do ombro:
supraespinhal, infraespinhal, subescapular e redondo menor.
Sua função é essencial tanto para o movimento quanto para a estabilização da articulação.
Por exemplo, as estruturas do manguito rotador nos permitem rotacionar o braço em torno de seu eixo, levantá-lo acima da cabeça ou movê-lo para trás do corpo nas costas.
Lesões nessas estruturas são frequentes a partir dos 60 anos, sendo o tendão supraespinhal o mais comumente afetado, seguido pelo subescapular e infraespinhal.
Normalmente, essas lesões ocorrem pelo desgaste natural das estruturas, que ocorre com o decorrer da idade.
Se você quiser saber mais sobre a lesão parcial do tendão supraespinhal, acesse este artigo em nosso blog!
No entanto, estas lesões podem ocorrer também em pacientes mais jovens, normalmente devido a sobrecarga das estruturas resultado de uma execução inadequada ou repetitiva de movimentos ou do uso de cargas excessivas, que excedem a capacidade que as estruturas podem suportar.
Além disso, traumas em acidentes ou conflitos anatômicos (como a síndrome do impacto subacromial) também podem gerar a ruptura parcial do manguito rotador.
Por fim, algumas pessoas têm genética desfavorável que leve à rotura do tendão em idades precoces e mesmo sem um conflito anatômico ou uma sobrecarga que justifique o quadro.
Assim, para tratar essa ou qualquer outra condição no ombro, é crucial contar com uma avaliação especializada e bastante experiente.
A rotura parcial do manguito rotador varia em extensão e profundidade e ocorre quando apenas uma parte das fibras do tendão sofre danos, sem rompimento completo. Isso quer dizer que a espessura do tendão não foi comprometida completamente (não chegou a fazer um furo no tendão).
As lesões mais graves são aquelas mais profundas, afetando mais de 50% da espessura do tendão.
O tratamento do manguito rotador pode gerar muitas dúvidas nos pacientes, pois existem diferentes abordagens, dependendo do tipo de lesão na região.
Assim, a terapia a ser adotada dependerá de vários fatores, como o tipo e a extensão da lesão, bem como das necessidades do paciente em relação ao ombro.
No caso de uma lesão parcial do manguito rotador, a evolução da condição é uma das primeiras preocupações.
Dessa forma, devemos pensar no comportamento da lesão a longo prazo.
Embora possa haver mais ou menos dor no momento, geralmente, uma rotura parcial do manguito - especialmente se for mais
superficial - tende a estabilizar-se com o tempo, desde que seja realizado um tratamento adequado.
Nesse sentido, é importante compreender a causa da lesão e evitar o fator causal, além de fornecer o estímulo mecânico e biológico adequado. Isto significa uma reabilitação própria para a fase de evolução e para a necessidade do momento do paciente e possivelmente o uso de terapias adjuvantes com o ácido hialurônico que funciona como bioestimulador neste caso.
Além disso, mesmo se não tratarmos a lesão cirurgicamente, temos que monitorá-la de forma constante.
Portanto, é necessário que o especialista acompanhe o paciente ao longo do tempo, por meio de ressonâncias magnéticas periódicas do manguito rotador.
A frequência desses exames varia de acordo com a saúde do paciente e o tipo de lesão.
É essencial ressaltar que pessoas jovens e ativas envolvidas em atividades que exigem muito do ombro devem receber um acompanhamento rigoroso para esse tipo de lesão, a fim de garantir uma melhora efetiva ao longo do tempo.
No geral, o tratamento em casos de lesões parciais do tendão requer a elaboração de um programa completo que abranja o alongamento e o fortalecimento do ombro.
Ademais, podemos indicar o uso de medicamentos para aliviar a dor, controlar a inflamação e relaxar os músculos.
Por exemplo, podemos fazer a bioestimulação através do ácido hialurônico, plasma rico em plaquetas (PRP) ou “células tronco” (aspirado de medula óssea) para otimizar a cicatrização e a máxima ativação biológica das células com potencial de regeneração dos tecidos naquele local.
Nestes casos, aplicamos as substâncias diretamente na região afetada para proporcionar recrutamento de células de cicatrização e diferenciação correta destas células para possibilitar a melhor cicatrização e consequente recuperação do tecido lesionado.
Ressaltamos que estes procedimentos não servem para todos os casos, mas quando bem indicados, geram excelentes resultados.
Antes de iniciar qualquer programa de fortalecimento para tratar uma lesão no manguito rotador, é fundamental buscar a orientação do ortopedista especializado em ombro.
Esse profissional realizará uma avaliação abrangente da mobilidade do ombro, a fim de compreender completamente o funcionamento da articulação.
Essa avaliação minuciosa permitirá uma compreensão detalhada das condições da articulação, levando em consideração aspectos como movimentos escapulares anormais, encurtamento, instabilidade ou outras questões associadas.
A partir desse ponto, será possível criar um plano de reabilitação e treinamento personalizado, com foco na recuperação da estrutura.
Assim, caso você possua uma lesão no manguito rotador, não hesite em marcar uma consulta com o ortopedista especialista em ombro o mais rápido possível.
Somente assim você terá a certeza de receber um diagnóstico preciso e o encaminhamento mais adequado para o seu caso!
Dr. Guilherme atende em consultório particular como ortopedista de Ombro e Cotovelo e Especialista em Terapias da Dor no Hospital Albert Einstein Perdizes e na Clínica SEBE, Vila Mariana.
Além disso, atua no atendimento de urgências no Hospital Albert Einstein e realiza cirurgias nos Hospitais Sírio-Libanês, São Luiz - Rede D'Or e São Camilo.
Luis Fernando, via Google
Eu agradeço a Deus por ter feito a cirurgia com o Dr Guilherme, eu passei com 3 médicos e nenhum outro me passou a confiança e qual era realmente o problema que tinha no meu ombro direito.
R. Mendonça, via Google
Sou esportista e há 8 meses estou com uma lesão no ombro e cotovelo esquerdo em decorrência do trabalho, busquei cuidados com outro profissional, mas não houve êxito no tratamento.
Célio Pires, via Google
O doutor Guilherme é muito atencioso e tirou todas as minhas dúvidas em relação ao diagnóstico e o tratamento da minha lesão. Revisou o meu treino da academia e ajudou a adaptar os movimentos. Sem apressar a consulta.
Dr Guilherme Noffs - CRMSP 144245 - Este site obedece as orientações do Conselho Federal de Medicina e do Código de Ética Médica, que proíbe a apresentação de fotos de pacientes, resultados ou procedimentos. As informações nele contidas podem variar conforme cada caso e representam apenas uma ideia genérica do atual estágio das técnicas apresentadas, não substituindo, em hipótese alguma, uma consulta médica tradicional e muito menos representando promessas de resultados.