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Fisioterapia após cirurgia de ombro: será que é necessário fazer muitas sessões?

21 de novembro de 2024
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A reabilitação após cirurgia de ombro é uma etapa fundamental na recuperação, ajudando os pacientes a restabelecerem a mobilidade, reduzir a dor e fortalecer os músculos ao redor da articulação. 

Mas observe-se que a fisioterapia e a reabilitação não são necessariamente a mesma coisa. 


É possível conseguir um excelente resultado no pós operatório de ombro sem fisioterapia (com auxílio de um fisioterapeuta), mas não sem reabilitação (que pode ser feita por conta própria para pessoas com maior experiência e disciplina, com auxílio de educador físico ou com orientações do ortopedista).


Uma dúvida comum entre os pacientes é se é realmente necessário passar por muitas sessões de fisioterapia para alcançar uma recuperação completa.


Embora a fisioterapia seja recomendada após cirurgias no ombro, a quantidade de sessões necessárias pode variar de um paciente para outro.


Desta forma, é importante saber que fatores como a gravidade da lesão original, o tipo de cirurgia realizada e até o nível de atividade física pré-cirúrgica influenciam o tempo de recuperação.


Outro aspecto importante a considerar é que não é apenas a quantidade de sessões que importa, mas também a qualidade do tratamento realizado.


Uma abordagem personalizada, com o acompanhamento especializado, pode acelerar o processo de recuperação e, em alguns casos, reduzir a necessidade de muitas sessões.


Entenda melhor neste artigo!


Como realizamos a cirurgia de ombro?


A cirurgia de ombro, mais especificamente a artroscopia do ombro, é um procedimento cirúrgico minimamente invasivo que utilizamos para tratar uma ampla variedade de problemas nessa articulação.


Durante a cirurgia, fazemos entre 3 a 4 pequenas incisões, com cerca de 1 cm cada, ao redor do ombro.


Através de uma dessas pequenas aberturas, inserimos uma câmera que nos permite visualizar em detalhes as lesões e estruturas internas do ombro.


Esses pequenos acessos também nos permitem introduzir os instrumentos necessários para reparar danos e reconstruir estruturas importantes, como cartilagens, tendões e ligamentos.


Após a cirurgia e com o fim da anestesia, o paciente pode sentir algum desconforto, especialmente nos primeiros dias.


Em geral, a dor varia de leve a moderada e pode ser controlada com analgésicos simples.


Porém, em casos mais complexos ou em pacientes com baixa tolerância à dor, podem ser necessárias medicações mais fortes.


Para a maioria dos pacientes, o desconforto é maior nos primeiros dias, especialmente para dormir, mas ao final da primeira semana, a dor costuma ser menor.


No nosso site, temos um artigo sobre a dor após cirurgia do manguito rotador, acesse e entenda!


Já o tempo de recuperação da artroscopia de ombro varia bastante de pessoa para pessoa, já que cada paciente apresenta condições e demandas diferentes.


Por isso, o planejamento cuidadoso tanto da cirurgia quanto da reabilitação é essencial para garantir uma recuperação otimizada e eficaz.


Fisioterapia após cirurgia de ombro: será que é necessário fazer muitas sessões?


Muitas pessoas acreditam que, após uma cirurgia de ombro, só ficarão boas se fizerem muitas sessões de fisioterapia, algo em torno de 50 a 60 sessões, por um período de 6 a 8 meses.


Esse é um mito que ouvimos com frequência no consultório!


É importante entender que a quantidade de reabilitação necessária depende do tipo de cirurgia realizada, das condições prévias da articulação e da experiência com atividades físicas do paciente.


Além disso, a qualidade da reabilitação é um fator fundamental.


Quando realizamos uma reabilitação de boa qualidade e iniciada no momento correto, geralmente nas primeiras semanas após a cirurgia, o resultado tende a ser mais rápido do que o esperado.


Na maioria dos casos dos nossos pacientes, no segundo ou terceiro dia após a cirurgia a reabilitação já é iniciada sob orientação do Dr Guilherme Noffs e é realizada no próprio lar do paciente sem auxílio de fisioterapeutas.


Algumas vezes com alongamentos do membro operado, trabalho de bicicleta ergométrica, mobilização passiva, atc. 


Desta forma, uma semana após a outra, o paciente recebe novas avaliações e orientações do que fazer de “lição de casa” para se recuperar mais rapidamente e melhor da cirurgia realizada.


Em muitos casos, o paciente não chega a necessitar de nenhuma sessão de fisioterapia e vai direto para a musculação, treino funcional, pilates, etc.


Claro que há casos em que a avaliação e o acompanhamento detalhado de um bom fisioterapeuta é indispensável e insubstituível.


Na maior parte dos casos, entre um mês e meio a dois meses já conseguimos encaminhar nossos pacientes para iniciar atividades como musculação ou Pilates tanto para os que fizeram quanto para os que não fizeram fisioterapia.


No nosso site, temos um artigo completo sobre musculação após cirurgia do manguito rotador, acesse e saiba mais!


Este processo só é possível quando a técnica cirúrgica é adequada e a reabilitação é bem conduzida desde o início.


Desta forma, a recuperação se torna mais rápida e eficiente, e o que será necessário posteriormente é o fortalecimento para melhorar o desempenho esportivo/funcional.


Claro que será fundamental ter um bom profissional para traçar o plano de fortalecimento, mas a ideia de que fisioterapia é necessária por muito tempo não é verdadeira.



Como saber se a cirurgia é indicada para o meu caso?


A decisão de realizar uma cirurgia no ombro deve ser baseada em uma avaliação cuidadosa de vários fatores, incluindo a gravidade da lesão, o estilo de vida do paciente e a resposta aos tratamentos não cirúrgicos.


Para pacientes ativos, como atletas ou aqueles que desempenham atividades que exigem um alto uso dos ombros, e que apresentam lesões completas, a cirurgia costuma ser a melhor opção.


Lesões graves, como roturas completas do manguito rotador ou lesões que causam instabilidade significativa, frequentemente requerem intervenção cirúrgica para restaurar a funcionalidade e prevenir danos adicionais futuros.


Por outro lado, lesões parciais muitas vezes respondem bem a tratamentos conservadores, como fisioterapia, repouso e medicação.


Se você quer entender a diferença entre rotura parcial e rotura transfixante, acesse esse artigo em nosso blog e saiba mais!


Assim, caso o paciente necessite de uma intervenção cirúrgica, o nosso objetivo será melhorar a função do ombro a médio e longo prazo, reduzir a dor, e promover uma recuperação eficaz da mobilidade e da qualidade de vida do paciente.


Reforçamos que é essencial contar com um cirurgião ortopédico experiente, especializado em procedimentos de ombro, para garantir uma avaliação correta e determinar se a cirurgia é a melhor escolha.


Portanto, se você está enfrentando dores no ombro que persistem apesar dos tratamentos convencionais, agende uma consulta com um de nossos especialistas o quanto antes!



Detectar o problema e iniciar o tratamento adequado precocemente pode fazer toda a diferença na sua recuperação.


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Conheça o Dr. Guilherme Noffs

Dr. Guilherme atende em consultório particular como ortopedista de Ombro e Cotovelo e Especialista em Terapias da Dor no Hospital Albert Einstein Perdizes e na Clínica SEBE, Vila Mariana.


Além disso, atua no atendimento de urgências no Hospital Albert Einstein e realiza cirurgias nos Hospitais Sírio-Libanês, São Luiz - Rede D'Or e São Camilo.

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