Por isso, fazer um diagnóstico preciso é fundamental para guiar corretamente a escolha de qual linha de tratamento seguir.
O bíceps é um músculo que se origina em dois locais do ombro e possui dois tendões separados que se unem no braço, formando um único tendão que se insere no cotovelo.
Então, na altura do ombro, teremos a cabeça longa do bíceps e cabeça curta do bíceps sendo que é o tendão da cabeça longa do bíceps que tem maiores chances de inflamar, dando origem à tendinite.
A tendinite no tendão do bíceps pode ocorrer, principalmente, pela instabilidade, sobrecarga ou alterações no manguito rotador.
Pacientes que têm problemas no manguito rotador ou alguma alteração na anatomia do ombro podem ter uma inflamação do tendão do bíceps devido a alguns fatores:
Já a sobrecarga pode ocorrer tanto no esporte quanto em atividades laborais que demandem movimentos repetitivos ou com carga elevada de flexão do cotovelo em rotação externa do braço ou acima da cabeça.
Além disso, a tendinite do bíceps é uma condição que pode ocorrer tanto em pacientes mais jovens ou idosos.
Tratar a tendinite no bíceps é fundamental para devolver a qualidade de vida ao paciente.
Isso porque, esta é uma condição que pode causar dor na parte da frente do ombro, dificuldade em levantar os braços, sensação de fraqueza muscular ou instabilidade no ombro.
Felizmente, esta é uma inflamação transitória e reversível, caso receba o devido tratamento.
Assim, o primeiro ponto para definir qual tratamento adotar será descobrir a causa exata do problema. Então, poderemos adotar uma série de medidas:
Pacientes que têm problemas no manguito rotador, como uma lesão do tendão subescapular ou tendão supraespinhal, podem apresentar uma instabilidade local ou distribuição inadequada de forças na região articular.
Nestes casos, será fundamental corrigir as lesões do manguito rotador com fortalecimento e condicionamento dessas estruturas. Para tal, a fisioterapia e o fortalecimento em academia serão boas estratégias.
Em algumas situações, o paciente pode ter alterações na anatomia da articulação que geram um conflito mecânico na região.
Então, o tendão do bíceps entra em contato com alguma estrutura óssea mais dura (geralmente quando sai do intervalo entre a tuberosidade maior e menor - sulco do bíceps), causando inflamação.
Assim, será necessário corrigir estas alterações e, geralmente, precisaremos fazer uma cirurgia para tal.
Caso o paciente pratique atividades físicas, precisaremos avaliar a prática esportiva e verificar quais fatores podem ter desencadeado a inflamação do tendão do bíceps.
Normalmente, movimentos errados, cargas inadequadas e falta de fortalecimento, alongamento e descanso podem acarretar problemas no ombro.
Assim, será fundamental fazer ajustes nos exercícios praticados e, nestas situações, contar com ajuda de um educador físico capacitado será muito importante.
Em alguns casos mais específicos, poderemos indiciar a realização de uma injeção com ácido hialurônico na região do tendão.
Esse procedimento traz uma série de benefícios. Por exemplo, a diminuição da dor, redução de citocinas pró-inflamatórias (regulador natural da inflamação dos tecidos) e proteção da articulação, estímulo ao colágeno e à cicatrização de lesões.
Temos um artigo no blog que fala mais sobre a aplicação de ácido hialurônico no ombro!
Este é um tratamento mais específico que costumamos adotar somente para tratar a tendinite no bíceps de pacientes idosos.
O corticoide é um medicamento que possui forte efeito anti-inflamatório, mas que pode atrapalhar a cicatrização das lesões nos tendões.
No entanto, especialmente nos casos de tendinite do bíceps em pacientes mais idosos, poderemos fazer a infiltração com corticoide não só para controlar a dor, como também para estimular a ruptura do tendão.
Isso porque, nessas situações a dor melhora significativamente e a função do músculo se mantém.
Além de todas as tratativas citadas, poderemos também prescrever o uso de medicamentos para tirar a inflamação e a dor local.
Ressaltamos que quadros de tendinite que não recebem um tratamento adequado podem evoluir para condições mais sérias e até irreversíveis, como o rompimento dos tendões.
Então, o mais importante será contar com um ortopedista especialista que fará uma análise minuciosa do quadro do paciente, de modo a definir o melhor tratamento.
Assim, o indivíduo poderá curar a tendinite e recuperar sua qualidade de vida e bem-estar!
Dr. Guilherme atende em consultório particular como ortopedista de Ombro e Cotovelo e Especialista em Terapias da Dor no Hospital Albert Einstein Perdizes e na Clínica SEBE, Vila Mariana.
Além disso, atua no atendimento de urgências no Hospital Albert Einstein e realiza cirurgias nos Hospitais Sírio-Libanês, São Luiz - Rede D'Or e São Camilo.
Luis Fernando, via Google
Eu agradeço a Deus por ter feito a cirurgia com o Dr Guilherme, eu passei com 3 médicos e nenhum outro me passou a confiança e qual era realmente o problema que tinha no meu ombro direito.
R. Mendonça, via Google
Sou esportista e há 8 meses estou com uma lesão no ombro e cotovelo esquerdo em decorrência do trabalho, busquei cuidados com outro profissional, mas não houve êxito no tratamento.
Célio Pires, via Google
O doutor Guilherme é muito atencioso e tirou todas as minhas dúvidas em relação ao diagnóstico e o tratamento da minha lesão. Revisou o meu treino da academia e ajudou a adaptar os movimentos. Sem apressar a consulta.
Dr Guilherme Noffs - CRMSP 144245 - Este site obedece as orientações do Conselho Federal de Medicina e do Código de Ética Médica, que proíbe a apresentação de fotos de pacientes, resultados ou procedimentos. As informações nele contidas podem variar conforme cada caso e representam apenas uma ideia genérica do atual estágio das técnicas apresentadas, não substituindo, em hipótese alguma, uma consulta médica tradicional e muito menos representando promessas de resultados.