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A epicondilite não melhora? Conheça 3 motivos!

out. 26, 2023
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É comum recebermos no consultório pacientes com queixas de que a epicondilite não melhora.

Quando se trata de epicondilite, podemos enfrentar desafios persistentes, especialmente quando abordagens convencionais, como fisioterapia e compressas com gelo, não produzem os efeitos esperados.


Diante desse cenário, é importante questionar: o que está impedindo a recuperação completa?


A epicondilite, também conhecida como cotovelo de tenista ou cotovelo de golfista, é uma condição que afeta o tendão da região do epicôndilo, a saliência óssea no cotovelo.


Apesar de ser uma lesão comum, muitas pessoas enfrentam dificuldades em encontrar alívio e recuperação definitivos.


Existem diversos motivos pelos quais a epicondilite pode persistir e não apresentar melhoras significativas.


Nesse sentido, compreender essas razões é essencial para desenvolver uma estratégia mais eficaz e personalizada de acordo com as necessidades de cada paciente.


O que é a epicondilite e quais são os sintomas dessa condição?


A epicondilite é uma condição caracterizada por inflamação e dor no tendão da  região do epicôndilo, a proeminência óssea no cotovelo.


Além do processo inflamatório da tendinite, a evolução do quadro faz com que o tendão sofra uma resposta fibroblástica e vascular, conhecida como degeneração angiofibroblástica, que é uma espécie de “erro de cicatrização” e que demanda tratamento focado e específico. 


Existem duas formas principais da doença:


Epicondilite Lateral 


Na epicondilite lateral, o paciente experimenta dor na região do epicôndilo lateral, localizado na lateral do cotovelo. 


A intensificação da dor ocorre durante movimentos de extensão do punho e dos dedos, assim como ao agarrar objetos. 


Além disso, há a possibilidade de perda de força e dor ao realizar atividades que envolvem o agarre, como segurar uma garrafa cheia ou torcer um pano.


Epicondilite Medial
 


Por outro lado, na epicondilite medial, a dor é localizada na parte do cotovelo que fica na linha do quinto dedo da mão (dedo mínimo ou mindinho). 


Os sintomas incluem dificuldade para puxar e agarrar objetos. Assim como na epicondilite lateral, a perda de força e dor ao realizar atividades que envolvem o agarre também são características dessa condição.


Em ambos os tipos de epicondilite, os pacientes podem apresentar rigidez no cotovelo e encontrar dificuldade para esticá-lo completamente.


Essa rigidez pode comprometer a amplitude de movimento e limitar a capacidade de realizar tarefas cotidianas que envolvem o uso das mãos e dos braços.


Para entender melhor se a epicondilite tem cura, acesse esse artigo em nosso site!


Por que a epicondilite não melhora?


A persistência da epicondilite, muitas vezes, está relacionada a diversos fatores que demandam uma abordagem cuidadosa e específica.


Para compreendermos melhor essa resistência ao processo de cura, é importante explorar três aspectos que frequentemente contribuem para a falta de progresso no tratamento.


Reabilitação incorreta


Um dos motivos centrais para a não melhora da epicondilite reside na abordagem inadequada durante o processo de reabilitação.


Cada caso de epicondilite é único, exigindo uma compreensão detalhada da lesão presente e fatores associados, como encurtamento muscular e deficiência de força em grupos musculares específicos.


A personalização do tratamento, considerando esses elementos, é essencial para alcançar resultados positivos.


A execução equivocada da reabilitação pode não apenas retardar o progresso, mas também agravar a condição.


Identificação e eliminação do fator desencadeante


Um segundo ponto crítico reside na identificação e eliminação do fator desencadeante da epicondilite.


Compreender o que está provocando a lesão é essencial para interromper o ciclo de inflamação.


Se esse fator não for devidamente eliminado, a recorrência dos sintomas é uma possibilidade significativa.


Além disso, mesmo após a completa cicatrização da lesão, o retorno às atividades que provocaram o problema deve ser gradual e monitorado.


Avaliação da extensão da lesão


A dimensão da lesão também desempenha um papel crucial.


Lesões extensas no tendão podem exigir mais do que simplesmente a redução da inflamação para uma recuperação completa.



Focar exclusivamente na eliminação da inflamação pode ser insuficiente se houver um dano estrutural significativo.



Vou precisar de cirurgia?


Este problema de saúde NÃO costuma precisar de cirurgia e tem resultados ótimos com a cura da doença na maior parte dos casos (mais de 90% dos casos que tratamos não necessitam de cirurgia).


O tratamento é definido apenas após uma avaliação personalizada, mas na maior parte das vezes, em algumas semanas já se observam resultados muito significativos e logo após é possível o retorno às atividades habituais.


Um dos principais tratamentos que realizamos na nossa clínica envolve o estímulo biológico com Ácido Hialurônico que atua como um potencializador e acelerador da cicatrização e costuma ter um excelente resultado desde que aplicado com a TÉCNICA CORRETA e desde que seja associado a uma reabilitação bem estagiada e personalizada.


Como realizamos a cirurgia para essa condição?


Muito raramente a cirurgia se faz necessária após o tratamento correto e a intervenção cirúrgica para tratar a epicondilite lateral pode ser realizada por via aberta ou artroscópica.


Em ambas as modalidades, o procedimento de reparo do tendão permanece o mesmo, divergindo apenas no método de acesso às estruturas afetadas.


Assim, o objetivo é remover a fibrose que se formou na região, que se interpõe e impossibilita a cicatrização do tendão.


Adicionalmente, busca-se otimizar a irrigação sanguínea e revitalização da superfície óssea para favorecer a reintegração do tendão que é conseguida graças à sutura (costura) e reinserção do tendão.


O período de recuperação normalmente ocorre dentro de alguns dias para começar a realizar atividades simples como digitar, mexer no celular ou escrever e entre um e dois meses já se podem começar as atividades com maior carga, como atividades esportivas que envolvam carga ou repetição.


Para saber sobre a cirurgia para epicondilite lateral, acesse esse artigo em nosso site!


Lembre-se, a epicondilite lateral é uma condição progressiva que, se não receber o tratamento adequado, pode evoluir e agravar-se.



Então, caso você sinta dores no cotovelo ou já tenha um diagnóstico de epicondilite, agende uma consulta com o ortopedista especialista para receber o encaminhamento adequado para o seu caso!


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Conheça o Dr. Guilherme Noffs

Dr. Guilherme atende em consultório particular como ortopedista de Ombro e Cotovelo e Especialista em Terapias da Dor no Hospital Albert Einstein Perdizes e na Clínica SEBE, Vila Mariana.


Além disso, atua no atendimento de urgências no Hospital Albert Einstein e realiza cirurgias nos Hospitais Sírio-Libanês, São Luiz - Rede D'Or e São Camilo.

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