Essa condição, caracterizada pela inflamação dos tendões que conectam o cotovelo ao punho, causa dores intensas, especialmente em movimentos que exigem força de agarre (fechar a mão com força).
Assim, o tratamento conservador visa reduzir a inflamação e fortalecer gradualmente a musculatura ao redor do cotovelo, melhorando a função e minimizando o impacto nas atividades diárias e esportivas.
Acompanhe neste artigo!
A epicondilite é uma inflamação dos tendões que se ligam aos epicôndilos do úmero, as saliências ósseas na parte externa do cotovelo.
Essa condição causa dor em áreas específicas, dependendo de sua localização.
Na epicondilite lateral, a dor é sentida no epicôndilo lateral, especialmente ao estender o punho e os dedos ou ao segurar objetos, e pode irradiar pelo antebraço até o punho.
Já na epicondilite medial, a dor ocorre na parte interna do cotovelo, podendo estender-se pelo antebraço até os dedos, causando desconforto ao puxar ou segurar objetos.
Em ambas as variações, é comum o paciente sentir dor e perda de força ao realizar movimentos de agarre, como segurar uma garrafa ou torcer um pano.
Além disso, os pacientes podem sentir rigidez no cotovelo, dificultando sua extensão ou flexão completa.
Se você quer saber mais sobre os sintomas da epicondilite lateral, acesse esse artigo em nosso blog!
Essas diferenças nos sintomas mostram a importância de uma avaliação personalizada para o diagnóstico e tratamento da epicondilite, considerando a localização e os impactos específicos da condição.
O tratamento para epicondilite lateral, quando não envolve cirurgia, começa com a identificação do tipo de lesão.
Existem dois casos principais: a epicondilite inflamatória isolada e a degenerativa.
Na epicondilite inflamatória, os tendões na região do cotovelo ficam inflamados, mas sem alterações estruturais.
Neste caso, o tratamento consiste em evitar atividades que causam a inflamação, como movimentos repetitivos no esporte ou trabalho, correção de postura e até posições inadequadas ao dormir.
No nosso blog, temos um texto sobre a epicondilite e jeito de dormir, acesse e entenda!
Também podemos usar a infiltração no cotovelo para reduzir a inflamação.
Após algumas semanas, é possível retomar a qualidade de vida sem dor e, gradualmente, voltar às atividades físicas com o devido preparo para evitar reincidências.
Já a epicondilite degenerativa apresenta uma degeneração do tendão que costuma ser acompanhada de fibrose, uma cicatriz que não permite que o tecido recupere a função normal.
Nesse caso, o tratamento exige um período inicial de desinflamação e suspensão de atividades que possam piorar a lesão.
Em seguida, é necessário promover a cicatrização adequada, buscando uma recuperação funcional para o tendão.
O objetivo é transformar a fibrose disfuncional em uma cicatriz que recupere, ao menos parcialmente, a funcionalidade do tendão.
Esse processo de cicatrização dura, geralmente, de seis a oito semanas.
Em casos de tratamentos mais avançados, como os de medicina regenerativa, o nosso foco é estimular uma cicatrização mais eficiente, possibilitando o retorno a atividades físicas, como tênis ou beach tennis, em um período de aproximadamente um mês e meio a dois meses.
Para entender a relação entre epicondilite lateral e beach tennis, acesse esse artigo em nosso site!
Durante esse período, o paciente deve realizar diversos tipos de exercícios para ganho de condicionamento e cicatrização, embora o tendão ainda não esteja pronto para suportar sobrecargas intensas.
Ademais, o controle da dor é um aspecto importante nesse processo, e a melhora costuma ser lenta e gradual.
Somente ao redor de um mês e meio ou dois é que o conforto se aproxima do normal, sem dor em atividades diárias, permitindo, então, iniciar o treino para desempenho físico completo.
Como dissemos, o fortalecimento dos músculos ao redor do cotovelo é importante para a recuperação do paciente.
Quando o assunto é epicondilite lateral e musculação, é essencial adotar estratégias que minimizem a sobrecarga nos tendões afetados, especialmente em exercícios que envolvem o uso da força de agarre.
Como os sintomas da epicondilite tendem a piorar com movimentos de segurar objetos, uma das soluções é o uso de presilhas que se acoplam ao punho ao invés de usar puxadores tradicionais.
Essas presilhas mantém o punho na posição adequada, permitindo que o paciente realize exercícios de puxada sem dor, reduzindo a pressão sobre os tendões.
Outra estratégia é ajustar os exercícios que exigem movimentos de extensão, além de avaliar o gesto esportivo do paciente, caso ele pratique alguma atividade específica.
Pequenas correções nesses movimentos ajudam a evitar o agravamento da lesão.
Dessa forma, é possível manter o treino ativo, mas com atenção aos movimentos inadequados, cargas excessivas, alongamento e repouso adequados.
Com as adaptações corretas, a musculação pode ser uma aliada no tratamento, auxiliando na recuperação da área afetada.
A epicondilite lateral pode ter tempos de recuperação variados, dependendo da fase e da gravidade da lesão.
Lesões em estágio inflamatório costumam responder bem a tratamentos conservadores, possibilitando uma recuperação em algumas semanas.
Porém, em casos mais avançados, onde ocorre formação de fibrose entre o tendão e o osso, a condição se torna crônica, podendo exigir meses de tratamento.
Assim, contar com o ortopedista especializado em cotovelo é fundamental para garantir um diagnóstico preciso e um plano de tratamento adequado.
Esse especialista poderá orientar sobre terapias modernas, como a infiltração de ácido hialurônico no cotovelo, que auxilia na cicatrização do tendão e na redução da dor.
Além disso, é importante seguir as recomendações de repouso e cuidados específicos para que a área tratada cicatrize de forma correta.
Entretanto, quando o tratamento conservador não traz os resultados esperados ou a lesão apresenta características que dificultam a cicatrização, poderemos avaliar a necessidade de intervenção cirúrgica.
Ressaltamos que o acompanhamento profissional permite identificar o momento certo para cada abordagem, maximizando as chances de recuperação e evitando o agravamento da lesão.
Portanto, se você enfrenta sintomas de epicondilite lateral, agende uma consulta com o ortopedista especializado agora mesmo.
Quanto antes o tratamento é iniciado, maiores as chances de uma recuperação simples e completa!
Dr. Guilherme atende em consultório particular como ortopedista de Ombro e Cotovelo e Especialista em Terapias da Dor no Hospital Albert Einstein Perdizes e na Clínica SEBE, Vila Mariana.
Além disso, atua no atendimento de urgências no Hospital Albert Einstein e realiza cirurgias nos Hospitais Sírio-Libanês, São Luiz - Rede D'Or e São Camilo.
Luis Fernando, via Google
Eu agradeço a Deus por ter feito a cirurgia com o Dr Guilherme, eu passei com 3 médicos e nenhum outro me passou a confiança e qual era realmente o problema que tinha no meu ombro direito.
R. Mendonça, via Google
Sou esportista e há 8 meses estou com uma lesão no ombro e cotovelo esquerdo em decorrência do trabalho, busquei cuidados com outro profissional, mas não houve êxito no tratamento.
Célio Pires, via Google
O doutor Guilherme é muito atencioso e tirou todas as minhas dúvidas em relação ao diagnóstico e o tratamento da minha lesão. Revisou o meu treino da academia e ajudou a adaptar os movimentos. Sem apressar a consulta.
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