Associada a diversas condições, esse tipo de memória refere-se à capacidade do sistema nervoso de potencializar a sensação dolorosa sentida devido a um histórico longo de dores sofridas anteriormente.
A epicondilite, por sua vez, é uma condição caracterizada pela degeneração e fibrose dos tendões que se conectam aos epicôndilos do úmero, os ossos salientes na parte externa do cotovelo.
Essa condição é comumente associada a atividades que envolvem movimentos repetitivos do antebraço e punho, como torcer, levantar ou segurar objetos.
Assim, é essencial conhecer abordagens terapêuticas que levam em conta a memória da dor como parte do tratamento da epicondilite, visando proporcionar alívio duradouro e melhor qualidade de vida para aqueles que enfrentam essa condição.
A epicondilite é uma condição caracterizada pela inflamação dos tendões que se conectam aos epicôndilos do úmero, que são as proeminências ósseas localizadas na parte externa do cotovelo.
Os sintomas associados a essa condição variam de acordo com sua localização específica.
Na epicondilite lateral, o paciente experimenta dor na região do epicôndilo lateral, agravada por movimentos de extensão do punho e dos dedos, assim como ao segurar objetos. Muitas vezes, esta dor se irradia até o antebraço e chega a incomodar até o punho.
Por outro lado, na epicondilite medial, a dor se manifesta na parte interna do cotovelo, podendo irradiar para o antebraço e alcançar os dedos das mãos, resultando em dificuldade para puxar e segurar.
Em ambos os tipos, a perda de força e/ou dor durante atividades relacionadas ao agarre, como segurar uma garrafa cheia ou torcer um pano, é uma característica comum.
Adicionalmente, os pacientes podem apresentar rigidez no cotovelo no fim da extensão ou no fim da flexão máxima da articulação, ou seja enfrentar dificuldade para estendê-lo ou flexioná-lo completamente.
Essa variação nos sintomas reforça a importância de uma abordagem individualizada no diagnóstico e tratamento da epicondilite, levando em consideração a localização específica da condição.
O tempo de recuperação da epicondilite é variável, dependendo do estágio de progressão da lesão, podendo estender-se de algumas semanas até vários meses.
Após o tratamento bem-sucedido da epicondilite, nossos pacientes experimentam um grande alívio, relatando ausência de dor ao realizar qualquer tipo de agarre e recuperam plenamente a capacidade de executar treinos de musculação, crossfit, etc sem qualquer desconforto.
Porém, alguns indivíduos podem relatar dor e queimação no antebraço mesmo quando não relacionada aos movimentos de agarrar objetos ou de fazer força e estes sintomas são mais frequentes naqueles pacientes com quadros de longa data sem tratamentos adequados.
Nestes pacientes, é importante notar que, mesmo que estejam livres da dor inicial, as vias sensoriais que foram constantemente estimuladas pela dor nos últimos meses ou anos podem permanecer mais sensíveis e excitáveis.
Portanto, a dor percebida após a musculação pode ser influenciada pela memória da dor prévia, tornando-a mais intensa e incômoda do que seria esperado com base na lesão inicial.
Então, nesses casos, o foco do tratamento precisa ir além e abordar a memória da dor, além de trabalhar o condicionamento muscular a fim de melhorar a resposta do corpo às atividades físicas.
Assim, reforçamos que é crucial saber diagnosticar corretamente a dor resultante do treinamento muscular e àquela associada à memória da dor, pois são conceitos distintos que requerem abordagens específicas.
O tratamento da epicondilite tem como principal meta promover a cicatrização do tecido lesionado, resultando no alívio da dor e retorno da força.
Felizmente, esta condição de saúde geralmente não requer intervenção cirúrgica e alcança resultados altamente positivos com cura em mais de 90% dos casos tratados sem cirurgia.
O plano de tratamento é elaborado após uma avaliação personalizada.
Na maioria das situações, observam-se resultados significativos em algumas semanas, possibilitando o retorno às atividades habituais.
Uma das abordagens principais envolve a infiltração de ácido hialurônico no cotovelo.
Essa substância atua como um potencializador e acelerador da cicatrização, proporcionando excelentes resultados quando aplicado corretamente e combinado a uma reabilitação altamente personalizada.
Além disso, outras estratégias adotadas podem incluir:
Se você quiser saber mais sobre o tratamento nas diferentes fases da epicondilite, acesse esse artigo em nosso blog!
Como vimos, a epicondilite lateral é uma condição que resulta em dor, disfunção e impacto significativo na qualidade de vida da pessoa afetada.
Diversas opções de tratamento têm sido sugeridas e investigadas visando uma abordagem terapêutica eficaz.
Contudo, cada paciente possui diferenças consideráveis em termos de estilo de vida, prática esportiva, condição biológica e extensão da lesão.
Dessa forma, somente o especialista em cotovelo, ao avaliar individualmente cada caso, pode determinar qual é a melhor abordagem para a epicondilite específica de cada paciente.
Além disso, um ortopedista que possui uma visão mais abrangente em relação aos diferentes tipos de dor e como controlá-las pode fazer toda a diferença no tratamento.
Assim, se você estiver experimentando desconforto no cotovelo ou já tiver recebido um diagnóstico de epicondilite, marque uma consulta com um ortopedista especializado para obter a orientação adequada ao seu caso!
Dr. Guilherme atende em consultório particular como ortopedista de Ombro e Cotovelo e Especialista em Terapias da Dor no Hospital Albert Einstein Perdizes e na Clínica SEBE, Vila Mariana.
Além disso, atua no atendimento de urgências no Hospital Albert Einstein e realiza cirurgias nos Hospitais Sírio-Libanês, São Luiz - Rede D'Or e São Camilo.
Luis Fernando, via Google
Eu agradeço a Deus por ter feito a cirurgia com o Dr Guilherme, eu passei com 3 médicos e nenhum outro me passou a confiança e qual era realmente o problema que tinha no meu ombro direito.
R. Mendonça, via Google
Sou esportista e há 8 meses estou com uma lesão no ombro e cotovelo esquerdo em decorrência do trabalho, busquei cuidados com outro profissional, mas não houve êxito no tratamento.
Célio Pires, via Google
O doutor Guilherme é muito atencioso e tirou todas as minhas dúvidas em relação ao diagnóstico e o tratamento da minha lesão. Revisou o meu treino da academia e ajudou a adaptar os movimentos. Sem apressar a consulta.
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