Se tem um receio dos pacientes quando descobrem que estão com epicondilite lateral é se precisarão parar de treinar.
E a resposta é não, na grande maioria dos casos, não será preciso parar de treinar.
Inicialmente, será essencial procurar um ortopedista especialista para avaliar uma série de questões, por exemplo, qual o grau da epicondilite, o quadro clínico geral do paciente, quais exercícios ele pratica e em qual intensidade.
Assim, poderemos avaliar alternativas de exercícios, bem como adotar estratégias, como uso de presilhas especiais no punho.
A epicondilite lateral não é uma tendinite comum. Isso porque, além da inflamação do tendão, o paciente sofre uma resposta fibroblástica e vascular na região, conhecida como degeneração angiofibroblástica.
Isso quer dizer que há uma falha na cicatrização do tendão, o que leva à formação de um tecido defeituoso que atrapalha a regeneração das estruturas doentes.
Os principais sintomas da epicondilite são a dor na região lateral, perda de força, rigidez ou encurtamento para extensão do cotovelo.
Além disso, os tendões extensores são os mais acometidos, o que faz com que os sintomas piorem ao agarrar objetos e com movimentos de extensão do punho e dos dedos e principalmente com a palma da mão voltada para baixo.
Ou seja, esta é uma lesão que pode prejudicar o desempenho do paciente na musculação devido seus sintomas bastante incômodos que afetam exatamente as funções que ele precisa para executar a atividade.
Outro ponto a considerar é que a epicondilite lateral, normalmente, ocorre devido à sobrecarga ou esforço repetitivo. Então, é preciso estar atento e dosar bem os exercícios para que eles não piorem o quadro do paciente.
Levando em consideração que os sintomas da epicondilite lateral pioram com o agarre, precisaremos pensar em estratégias na musculação para reduzir este impacto.
Então, o paciente poderá utilizar presilhas que acoplam no punho deixando-o na posição adequada e permitindo que ele faça as puxadas sem sentir dores e impactar o tendão.
Outra opção será avaliar os exercícios e alterar aqueles que demandam mais dos movimentos de extensão ou até mesmo avaliar o gesto esportivo do paciente e fazer as devidas correções para evitar o agravamento da lesão.
Ou seja, não é preciso parar o treino, mas sim estar atento a fatores como:
Assim, fazendo as devidas adequações em todos os fatores citados acima, o paciente poderá seguir com a musculação sem que ela cause uma piora no quadro da epicondilite. Na realidade, quando bem-feito, o exercício auxiliará na recuperação.
Claro que, concomitante ao ajuste no treino, devemos focar no tratamento e reabilitação do paciente, de modo a curar o quadro de epicondilite lateral.
O tratamento da epicondilite tem como objetivo a cicatrização adequada do tecido lesionado, levando à melhora da dor e demais incômodos.
Poderemos adotar uma série de terapias, mas isso dependerá da execução de um diagnóstico detalhado, já que cada paciente terá um quadro particular.
Assim, poderemos indicar:
Leia mais sobre o
tratamento da epicondilite lateral e esclareça suas dúvidas.
Como vimos, a epicondilite lateral é uma lesão que causa incômodos significativos e pode afetar a qualidade de vida do paciente.
No entanto, isso não quer dizer que será preciso parar com a musculação e demais treinos.
Um
ortopedista especialista em cotovelo saberá avaliar o quadro com cuidado e orientar o paciente a como adequar sua realidade enquanto faz o tratamento para a epicondilite.
Então, não evite a ida ao médico com medo de ter que parar de treinar! Busque um profissional responsável e alinhado com seu estilo de vida e se cuide!
Dr. Guilherme atende em consultório particular como ortopedista de Ombro e Cotovelo e Especialista em Terapias da Dor no Hospital Albert Einstein Perdizes e na Clínica SEBE, Vila Mariana.
Além disso, atua no atendimento de urgências no Hospital Albert Einstein e realiza cirurgias nos Hospitais Sírio-Libanês, São Luiz - Rede D'Or e São Camilo.
Luis Fernando, via Google
Eu agradeço a Deus por ter feito a cirurgia com o Dr Guilherme, eu passei com 3 médicos e nenhum outro me passou a confiança e qual era realmente o problema que tinha no meu ombro direito.
R. Mendonça, via Google
Sou esportista e há 8 meses estou com uma lesão no ombro e cotovelo esquerdo em decorrência do trabalho, busquei cuidados com outro profissional, mas não houve êxito no tratamento.
Célio Pires, via Google
O doutor Guilherme é muito atencioso e tirou todas as minhas dúvidas em relação ao diagnóstico e o tratamento da minha lesão. Revisou o meu treino da academia e ajudou a adaptar os movimentos. Sem apressar a consulta.
Dr Guilherme Noffs - CRMSP 144245 - Este site obedece as orientações do Conselho Federal de Medicina e do Código de Ética Médica, que proíbe a apresentação de fotos de pacientes, resultados ou procedimentos. As informações nele contidas podem variar conforme cada caso e representam apenas uma ideia genérica do atual estágio das técnicas apresentadas, não substituindo, em hipótese alguma, uma consulta médica tradicional e muito menos representando promessas de resultados.