Porém, à medida que envelhecemos, é comum enfrentar desafios relacionados à mobilidade e dor nessa área devido a fatores, como desgaste natural, diminuição da massa muscular e possíveis condições articulares.
Assim, a atenção na manutenção da musculatura e flexibilidade torna-se fundamental.
Nesse sentido, é preciso estar ciente de estratégias eficazes para manter e até melhorar a funcionalidade do ombro ao longo dos anos.
Isso irá favorecer o caminho para uma melhor qualidade de vida e independência na terceira idade.
O envelhecimento funcional é semelhante a uma aposentadoria.
Quem economiza durante a vida e investe adequadamente terá recursos no futuro, mas quem não faz isso dificilmente alcançará a terceira idade com uma boa funcionalidade musculoesquelética.
Isso ocorre porque perdemos muito do estímulo hormonal após certa idade e isso varia de pessoa para pessoa, sendo mais acentuado para alguns e menos para outras.
Geralmente, após os 40 ou 50 anos, ocorre uma perda natural de massa muscular, que é acompanhada também pela perda de colágeno. Isso ocorre em todo o corpo, inclusive nas estruturas do ombro.
No caso dos tendões, que são compostos por 70% de colágeno (exceto a parte de água), há uma diminuição da resistência e elasticidade, tornando-os mais fracos.
Diante disso, é fundamental estar ciente que a nossa composição corporal quando somos mais jovens e a dedicação que temos para com a nossa saúde vai influenciar o envelhecimento.
Por exemplo, o trofismo muscular, ou seja, a quantidade de músculo presente nas idades mais jovens, determina o quanto de músculo e resistência teremos nas idades mais avançadas para a maior parte das pessoas.
Ou seja, se começarmos a estimular a manutenção da musculatura e da flexibilidade a partir dos 30 ou 40 anos, quando a perda de massa já se torna mais acentuada, conseguiremos criar uma proteção muscular ao redor das articulações, protegendo e mantendo a flexibilidade e resistência dos tendões.
Isso reduz o envelhecimento articular!
Além disso, para aquelas pessoas que têm predisposição genética para artrose, o prognóstico será muito melhor se houver um fortalecimento prévio.
Uma articulação bem treinada terá maior funcionalidade e melhor controle da dor.
No entanto, isso não é algo que se consiga de imediato, ou seja, não adianta começar a treinar uma articulação já degenerada e esperar ótimos resultados, nestes casos, o resultado será modesto.
Porém, se começarmos ainda jovens a fortalecer essas áreas, quando envelhecermos, não teremos tanta necessidade de estabilizar a articulação, pois ela já será estável.
Dessa forma, ela será forte, coordenada e terá degenerado menos.
Isso levará a uma terceira idade sem dor e com muito mais funcionalidade das articulações.
Então, ao receber essa informação, você possivelmente irá se inspirar a iniciar os treinos, inclusive de ombro.
Contudo, é fundamental ter cautela nos exercícios para executá-los de maneira adequada e não se lesionar.
Por exemplo, um erro comum na musculação é não respeitar a amplitude natural da articulação.
Isso significa que, se os braços estiverem muito abertos ou muito para trás durante os exercícios, pode ocorrer uma pequena subluxação, isto é, o osso desloca-se ligeiramente e pressiona contra a borda da articulação (labrum da glenoide). Mesmo quando não ocorre a subluxação, existe muito mais estresse articular nestas amplitudes de movimento e isto é desaconselhado para pessoas que buscam saúde articular.
Como resultado, pode haver danos na cartilagem da glenoide ou enfraquecimento dos ligamentos, levando a lesões, como a SLAP.
Portanto, é fundamental entender os erros biomecânicos nos exercícios para corrigi-los e evitar os problemas.
O aumento abrupto da carga também é uma causa comum de lesões, uma vez que as estruturas da articulação podem não ser capazes de suportar a nova carga por não estarem suficientemente fortalecidas.
Os músculos se adaptam mais rapidamente do que ligamentos, tendões e ossos, então, mesmo com boa força muscular, não é aconselhável aumentar a carga rapidamente.
Se você quer saber de outras estratégias para se blindar de uma lesão no ombro, acesse esse artigo em nosso site!
Embora não haja uma recomendação universal para todos, ajustar a biomecânica do exercício e otimizar a técnica antes de considerar aumentar a carga, geralmente, resolve a maioria dos problemas.
Nesse caso, a primeira medida é consultar o ortopedista para obter um diagnóstico preciso do estado clínico.
Dessa forma, iremos examinar cuidadosamente o ombro, além de solicitar exames de imagens para entender o funcionamento da articulação, as lesões presentes e seu grau de intensidade.
A partir dessa avaliação minuciosa, condições como discinesia escapular, encurtamento, instabilidade, entre outras, podem ser identificadas.
Com o diagnóstico definido, iremos sugerir um programa de fortalecimento específico para o caso.
Diferente do que muitos pensam, nem sempre parar os exercícios é necessário em caso de lesões.
Existem exercícios regenerativos que podem fazer muita diferença na recuperação do paciente.
Ademais, um acompanhamento fisioterapêutico de qualidade é essencial, desenvolvendo um plano de reabilitação adaptado à patologia diagnosticada.
Em alguns casos, um educador físico também pode ser necessário para complementar a avaliação e criar um plano de treinamento adequado.
Um profissional da área poderá colaborar recomendando alongamentos específicos, definindo períodos de descanso e facilitando a recuperação das estruturas afetadas.
Por fim, indicamos reavaliar o estado clínico do paciente periodicamente, ajustando o treinamento conforme as mudanças musculares observadas, já que não há um treino padrão que se aplique universalmente.
Portanto, se você está experienciando dor ou desconforto no ombro, evite soluções genéricas sem antes realizar uma avaliação personalizada.
Além disso, caso esteja saudável, pense no futuro!
Não deixe de se exercitar e cuidar de suas articulações hoje. Sem dúvidas, isso fará muita diferença para a funcionalidade do ombro no futuro!
Agende uma consulta com o ortopedista especializado em ombro e comece um treinamento focado nas suas necessidades.
Dr. Guilherme atende em consultório particular como ortopedista de Ombro e Cotovelo e Especialista em Terapias da Dor no Hospital Albert Einstein Perdizes e na Clínica SEBE, Vila Mariana.
Além disso, atua no atendimento de urgências no Hospital Albert Einstein e realiza cirurgias nos Hospitais Sírio-Libanês, São Luiz - Rede D'Or e São Camilo.
Luis Fernando, via Google
Eu agradeço a Deus por ter feito a cirurgia com o Dr Guilherme, eu passei com 3 médicos e nenhum outro me passou a confiança e qual era realmente o problema que tinha no meu ombro direito.
R. Mendonça, via Google
Sou esportista e há 8 meses estou com uma lesão no ombro e cotovelo esquerdo em decorrência do trabalho, busquei cuidados com outro profissional, mas não houve êxito no tratamento.
Célio Pires, via Google
O doutor Guilherme é muito atencioso e tirou todas as minhas dúvidas em relação ao diagnóstico e o tratamento da minha lesão. Revisou o meu treino da academia e ajudou a adaptar os movimentos. Sem apressar a consulta.
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